O JUIZ, A CARTEIRADA, O POLICIAL E DEUS.

De fato, é muita prepotência querer ser comparado à DEUS, ou será a um juiz ou até mesmo a um policial? Bem, durante essa semana nos deparamos com uma sentença no mínimo corporativista, em desfavor de uma agente de trânsito que estava cumprido seu papel quando se deparou com DEUS, minto, um juiz com sinais de embriagues.

DEUS, minto o juiz pensando ele que de fato é DEUS,  mais que ninguém tem obrigação de cumprir e respeitar os mandamentos jurídicos, se alvorou de sua condição de magistrado e de forma patética deu uma carteirada na agente de trânsito que estava cumprindo seu papel com maestria.

Ora senhores, como pode um representante da Lei, querer se esquivar dela, o juiz tem obrigação de saber o direito, não pode nem deve descumpri-lo, afinal ele é juiz no exercício de sua profissão, naquele momento ele é um cidadão comum com deveres e obrigações devendo dar exemplo  sem se investir do cargo que ocupa.

Errou o juiz (DEUS) que se negou a fazer o bafômetro descumprindo a Lei Seca, errou o juiz que prolatou a sentença por danos morais em favor de seu colega, desestimulando a sociedade e o servidor público a fazer cumprir a Lei, mesmo diante de um juiz que de DEUS não tem nada.

Por fim, acertou a policial agente de trânsito em enquadrar o juiz (DEUS), na forma da lei lhe mostrando que é um cidadão comum  e portanto tem deveres e obrigações a ser cumprido, não podendo se alvorar da prerrogativa de magistrado para ultrapassar os cancelos do bom senso, respeito a legislação e obediência as autoridades públicas, pois naquele momento a autoridade era a agente de trânsito e não o juiz (DEUS).