Bope: a elite da Polícia Militar de Alagoas

Sem títuloCom 170 policiais atuando nas ruas e o emprego da tropa no patrulhamento ostensivo, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) é a tropa mais bem preparada da Polícia Militar de Alagoas. Quando a situação complica não existe melhor saída que chamar o Bope.

A história dessa unidade de elite transcende a 1976, quando foi criado o Pelotão de Choque. Em 1983 o pelotão foi elevado a Companhia de Policiamento de Choque. No ano de 1992 a unidade virou Batalhão de Polícia de Choque e somente em 2001 foi denominado de Batalhão de Operações Especiais

Seleção criteriosa de seus componentes e treinamento rigoroso são as principais características do Bope. Atualmente a unidade é comandada pelo tenente-coronel PM/AL Walter do Valle Melo Júnior.

Entre suas principais atribuições estão o controle de distúrbios civis, ações repressivas contra assaltos e sequestros, ações de resgates e libertações de reféns, além de ações preventivas e repressivas contra guerrilha urbana e rural.

O tenente-coronel do Valle disse que está empenhado em fazer o Bope cumprir seu papel de forma mais efetiva. “Os policiais aqui do canil trabalhavam no patrulhamento das ruas sem a utilização dos cães. Mas já idealizamos novas ordens para que o canil faça seu trabalho especializado. Nele o cão tem papel fundamental”.

O Bope é um batalhão especial, explicou Walter do Valle. “É uma tropa de choque ligeiro. Será usado nas ações imediatas com o apoio das diversas áreas especializadas. Acredito que a tendência é a criação de um comando de operações especiais”.

 

Cães Policiais

O canil do Batalhão funciona na área do sistema prisional, no Tabuleiro do Martins. São 38 policiais e 26 cães.  Sendo dez cães de patrulha; dois animais utilizados em busca de pessoas desaparecidas e de corpos; dois cães empregados na localização de explosivos e quatro especializados na busca de drogas. Os demais cães estão em fase de treinamento.

O comando do canil é do subtenente José Osmar de Brito. A rotina diária dos policiais do canil inclui a limpeza dos boxes, a alimentação e o treinamento dos animais. “O cão policial trabalha uma média de oito anos, às vezes dez anos, depois ele ganha uma aposentadoria”.

Os policiais do canil apresentaram à reportagem duas ações típicas do emprego de cães. Numa abordagem padrão, enquanto o policial faz a revista de um homem ‘suspeito’ (foi utilizado um policial como figuração), outro PM, com um cão, faz a segurança. Na simulação o ‘suspeito’ reage e o cão – numa fração de segundos -, ataca, facilitando a imobilização do homem.

Na segunda simulação, um pacote com droga é escondido num veículo. A cadela Nala, um labrador de três anos, realiza a busca, em poucos segundos para em frente ao local, onde a droga foi colocada, e aguarda o policial. Um afago e uma bolinha são os presentes pelo excelente trabalho realizado.

“O uso do cão em operações policiais tem um grande impacto psicológico sobre o criminoso”, explicou o primeiro sargento Ronaldo Charles, responsável pelo adestramento dos cães do canil.

 

Agência Alagoas

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