CRB precisa aplicar goleada inédita em 2014 para chegar à final da Série C
O sonho de estampar a estrela de campeão da Série C de 2014 no peito ficou muito difícil para o Clube de Regatas Brasil. Ou melhor, dificílimo. Depois de ser massacrado pelo Macaé neste domingo, no Estádio Cláudio Moacyr, perdendo o primeiro jogo da semifinal por 4 a 0, o CRB precisa fazer algo inédito na atual temporada se quiser chegar à decisão da Terceirona.
Para eliminar o Alvianil Praiano da competição nacional de forma direta, o time comandado pelo técnico Ademir Fonseca tem que aplicar nada mais nada menos que 5 a 0, jogando no Estádio Rei Pelé, no próximo sábado, às 17h (de Brasília). Em caso de vitória alvirrubra por 4 a 0, a vaga para a fase final será decidida através das cobranças de pênaltis.
Neste ano, o resultado mais elástico feito pelo Regatas foi 3 a 0. Este placar foi aplicado duas vezes no Campeonato Alagoano, contra Penedense e CEO, nos Estádios Rei Pelé e Edson Matias, respectivamente; e em três ocasiões na Série C do Brasileirão, diante de Treze, Fortaleza e Cuiabá, todas no Trapichão.
Todos sabem que a tarefa de eliminar o Macaé será árdua. Apesar disso, os jogadores regatianos não entregaram a toalha, e garantem que o time tem condições de reverter a ampla vantagem em favor da equipe fluminense.
– Do mesmo jeito que eles fizeram quatro na gente, temos condições de fazer quatro neles lá em Maceió. Vai ser difícil, mas não tem nada perdido, nosso time tem qualidade – apontou o meia Éder.
Outro atleta a não perder as esperanças é o goleiro Júlio César. Ele reconhece que a vantagem do Macaé é muito ampla, mas afirma que nada está perdido.
– A gente é forte, mostrou isso no decorrer da competição, e não vai jogar a toalha. Hoje eles estão fazendo gracinha aqui, mas futebol castiga. Já vi muita coisa acontecer no futebol, 4 a 0 é uma grande vantagem, mas nada está perdido. Do jeito que eles fizeram aqui nós podemos fazer lá, e em casa somos fortes – salientou.
GloboEsporte
