Dudu Hollanda deve ser julgado nesta terça por mordida em Paulo Corintho

1O julgamento do deputado estadual Eduardo Antonio Macedo Hollanda, o Dudu Hollanda (PSD), acusado de lesão corporal por agressão ao ex-vereador por Maceió Paulo Corintho Martins da Paz, o Paulo Corintho (PDT), está previsto para acontecer na manhã da terça-feira (28), segundo a pauta do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas.

A ação havia sido retirada de pauta na última terça-feira (21), a pedido da defesa, que não pôde comparecer. Dudu Hollanda, reeleito nas últimas eleições para novo mandato no Legislativo Estadual, teria mutilado a orelha do vereador com uma mordida durante uma festa de confraternização de Natal dos então legisladores municipiais, no dia 25 de dezembro de 2009.

A sustentação da acusação será feita pelo procurador de Justiça Antiógenes Marques de Lira, da Câmara Criminal do TJ.

À época, Hollanda confirmou que entrou em luta corporal com Paulo Corintho após ter sido agredido com um murro no rosto, mas negou ter mordido a orelha do colega. “Lamento tudo isso que aconteceu, principalmente porque sou amigo de infância do Paulinho. Agora, a cada ação corresponde a uma reação. Como fui agredido, procurei reagir”, afirmou.

Na ocasião, os vereadores compareceram à Central de Polícia Civil, unidade de polícia que hoje é a Central de Flagrantes, onde registraram queixa. Depois, ambos foram ao Instituto Médico Legal (IML), onde foram submetidos a exames de corpo de delito.

Dalmo Santana Junior
O Pleno do TJ também pautou o julgamento do prefeito de Piaçabuçu, Dalmo Santana Júnior (PSB), que responde a processo por porte ilegal de arma. Ele foi parado em uma barreira da Polícia Federal, no município de Piaçabuçu, em 1º de outubro de 2010. Os policiais encontraram uma pistola calibre 380 no carro do prefeito.

Dalmo Santana alega que passou a receber várias ameaças da família Beltrão, quando se candidatou à prefeitura pela primeira vez, em 2008, contra o candidato à reeleição, Djalma Beltrão. O acusado afirma que, em meio a essas circunstâncias, adquiriu a arma, para sua segurança pessoal.

A defesa argumenta que Dalmo não deve ser condenado porque se encontrava em “estado de necessidade”. O desembargador Otávio Leão Praxedes é o relator do processo.

 

Fonte: G1

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