Em duas horas só cinco minutos de propostas
Os dois candidatos ficam o tempo todo escondendo o jogo e fazendo o adversário esconder também.
A provocação faz parte do jogo e em determinados momentos elas são pessoais, o que não é nada bom.
E o idiota do eleitor fica esperando propostas e nada delas virem.
A resposta da enrolação é uma máxima que faz parte do gastar os minutos que o candidato tem pra falar.
Uns mais, outros menos, mas sempre acontece.
E você, eleitor fica sentindo-se um imbecil no meio de tanta vontade de o fazerem de besta.
Na verdade, o eu faz parte de cada candidato e o passado o grande vilão para denegrir ou diminuir a possibilidade do outro ganhar o embate.
Porque, queiram ou não queiram é um embate.
E, no fim, ninguém ficou sabendo como vão ficar a saúde, a segurança, a educação, a mobilidade, a ação social, nada!
Tudo ficou nas entrelinhas que, quem sabe, depois da posse podem aparecer de maneira positiva ou negativa.
O melhor seria uma bela participação do povo, fazendo perguntas aos candidatos daquilo que ele realmente quer saber e uma minimização do diálogo – será diálogo? – entre ambos.
Porque afinal, no modelo atual, proposta que é bom só tem cinco minutos.