Pessoas com Mal de Parkinson estão sem medicamento

images_cms-image-000399464Pacientes que sofrem de Mal de Parkinson em Maceió estão há três meses sem receber os medicamentos para a doença. De acordo com a associação que acompanha os portadores, aproximadamente mil pessoas deixaram de receber os comprimidos, essenciais para uma melhor qualidade de vida e o controle dos sintomas.

Filho de um dos pacientes que necessitam da medicação, José Adilson Mendes diz que a saúde do pai vem piorando desde que o fornecimento foi suspenso pela Secretaria Municipal de Saúde. “Tomando, o caso já não é fácil. Se ficar sem tomar, agrava mais ainda”, diz ele, que cuida de Seu Benedito, de 85 anos.

Cada caixa do remédio custa, em média, R$ 60 e dura um mês. A neurologista Cícera Ponte explica que a saúde dos pacientes pode sofrer sérias consequências sem os comprimidos. “Quando falta o medicamento dessa maneira, a qualidade de vida realmente regride. O paciente não consegue comer, andar”, afirma.

A Secretaria de Saúde de Maceió não informou o motivo da falta de fornecimento da medicação e disse, apenas, que vai fazer a compra por meio de licitação. Ainda não há previsão, porém, para que os comprimidos voltem a ser distribuídos para as pessoas com Mal de Parkinson na capital alagoana.

A doença no cérebro provoca tremores e dificuldades para caminhar, se movimentar e se coordenar. Ela se desenvolve mais frequentemente depois dos 50 anos e é um dos distúrbios nervosos mais comuns em idosos. Entre os sintomas, estão diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos, como piscar, dificuldade de deglutição, falta de expressão no rosto e dores musculares.

Com gazetaweb.com

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