Profissional do HGE se destaca na luta contra câncer em Alagoas

largeSensibilidade e força. Duas palavras que definem bem a trajetória de vida da servidora pública Silvia Nascimento. Vítima de câncer de mama, Silvia superou a doença e hoje é a fundadora do projeto “Viva as mulheres de peito”, que orienta, ajuda e apoia outras mulheres a superar a doença. O projeto chama a atenção das mulheres para a importância dos exames anuais, como o de toque e a mamografia, além de destacar a forma como o câncer é visto pela sociedade atual.

“Procuramos passar para elas que a vida é o ponto mais relevante e que a doença pode ser superada”, destacou a profissional, acrescentando que no HGE, o projeto tem realizado palestras sobre a doença. Além disso, o trabalho de conscientização também é desenvolvido em outros municípios, como o de União dos Palmares, além das redes sociais.

Diagnóstico – Silvia Nascimento descobriu o câncer em 2012 e disse que foi difícil, tanto a mutilação quanto a recuperação. “Continuamos sentindo o seio, mas ele não está mais ali. A cabeça fica a mil. Fiquei cerca de quatro meses sem me olhar em um espelho. O apoio familiar e a vontade de viver são fundamentais”, relatou a técnica de enfermagem.

Ela contou que após este período difícil, resolveu se dedicar a salvar outras mulheres. Em 2012, deu início ao projeto chamando a atenção com fotos suas em camisas distribuídas e colocadas nas redes sociais. Deu certo. Começaram a surgir eventos no qual Silvia contava sua história de superação. “Não tenho constrangimento algum ao tirar minha roupa em eventos e mostrar as mulheres o quanto devemos ter cuidado com o nosso corpo e com a nossa mente. Hoje eu enxergo a vida de outra forma. Aprendi a viver o dia de hoje e é isto vale muito a pena”, afirmou.

Dados – Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados.

Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

O mês Rosa – A campanha de conscientização da doença é realizada por diversos órgãos no mês de outubro e é dirigida a sociedade e, em particular as mulheres. A importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama são temas debatidos durante o mês.

O movimento Outubro Rosa começou a surgir em 1990 na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York e, desde então, promovida anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações.

Fonte:  Agência Alagoas

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