ASA costuma ter melhor desempenho quando enfrenta times mais cascudos
Se enfrentar os times mais cotados dentro de uma competição intimida alguns, outros se fazem gigantes quando precisam ficar cara a cara com um adversário mais forte. É o que acontece com o ASA, que todas as vezes que precisou encarar uma equipe mais cascuda, apresentou um melhor desempenho em campo, e de quebra, ainda levou pra casa a vitória. A última foi diante do vice-líder do Grupo A, o Botafogo-PB, no domingo. E a vitória foi mesmo bonita: de virada na casa do adversário.
Outro time que tem sido freguês do ASA nessa Série C é o Cuiabá – hoje quinto colocado, mas que teve um bom início de competição, mantendo-se no G4 por um bom tempo. Os alagoanos venceram a equipe mato-grossense nos dois confrontos da Terceirona 2014, na quarta e na 13ª rodadas da competição.
– Nesses jogos difíceis, contra o Cuiabá, o Paysandu por exemplo, o nosso time suportou bem. Nesses jogos considerados mais difíceis é que a gente dá uma resposta boa. E essa é a nossa esperança, que contra equipes consideradas melhores da competição na nossa chave, a gente possa voltar a fazer grandes jogos – reconheceu o técnico Vica.
Mas se a equipe de Arapiraca cresce quando joga com times mais fortes, por outro não apresenta o mesmo desempenho quando enfrenta equipes de menor expressão. Foi assim contra o Treze e contra o Crac – o ASA empatou com essas duas equipes que frequentam a parte mais baixa da tabela. Já o tropeço maior aconteceu no jogo contra o Águia – até então lanterna da competição -, o time do Agreste sofreu uma goleada.
– É parece que existe mesmo um relaxamento, mas eu acho que mistura um pouco de relaxamento com um pouco de falta de atenção nos pequenos detalhes. Quando encaramos times mais fortes a concentração nesses detalhes fica dobrada e por isso a gente consegue vencer. Mas não podemos pecar mais nisso, por isso, contra o Crac vamos entrar como se fosse um jogo fora de casa e o último jogo de nossas vidas. Atento a todos os detalhes e fazer um grande jogo novamente – observou o meia Alex Henrique.
E o jogo que Alex Henrique se refere é o do próximo domingo contra a equipe de Catalão. Faltando apenas duas rodadas para o término da fase de classificação, o ASA não pode mais pensar nesses tropeços. Por isso, o meia Didira pede atenção máxima no jogo contra o Crac.
– Mesmo a equipe sendo o lanterna não podemos relaxar. Eles estão praticamente rebaixados, mas vamos ter que entrar determinados, porque vão ser dois jogos importantes, são duas finais [o jogo com o Crac e com o Fortaleza]. Sabemos que não podemos dar o mesmo mole que demos contra o Salgueiro. Acredito que a equipe do Crac vai vir com o intuito de querer complicar a nossa vida, então temos que estar ligados os 90 minutos pra sair com a vitória – afirmou.
Com 22 pontos, o ASA ainda tem chance de carimbar o passaporte para a próxima fase da competição, mas para isso, precisa vencer o Crac no domingo e depois bater o líder do grupo, o Fortaleza na próxima semana. O segundo colocado da chave, o CRB, está a apenas dois pontos de distância do Alvinegro, que vai encarar a equipe goiana às 16h, no Municipal de Arapiraca.
Fonte: Globo Esporte