Polícia Civil ouve testemunhas sobre morte de assessor político
As testemunhas do assassinato do assessor político Alisson Belarmino, 29, foram ouvidas na manhã desta quinta-feira (25) pelo escrivão da Delegacia Regional de União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas.
De acordo com um agente de polícia que pediu para não ser identificado, quatro pessoas estavam com a vítima no momento do homicídio, mas só duas prestaram depoimento. É que os outros dois ocupantes do veículo são adolescentes. “O escrivão só ouviu duas testemunhas. Os menores não foram ouvidos, mas podem ser chamados se for preciso. Por enquanto, não precisaram falar. O escrivão está ouvindo agora os militares do 2ª Batalhão de Polícia Militar que atendeu à ocorrência”, afirmou o agente.
Testemunhas contaram à polícia que os disparos que atingiram Belarmino partiram do empresário Eduardo Pedrosa, conhecido como “Dudu do Posto”. Integrantes de famílias que possuem envolvimento político em União dos Palmares acreditam que o crime tenha alguma motivação política, já que Berlamino é sobrinho de um vereador da cidade, e Pedrosa, sobrinho do vice-prefeito. O crime, que aconteceu na noite de quarta-feira (24), deve ser investigado pelo titular da regional, Izaias Rodrigues.
Entenda o caso
Uma discussão após um comício eleitoral realizado no distrito Rocha Cavalcante, em União dos Palmares, região da Zona da Mata Norte de Alagoas, terminou em morte na noite da quarta-feira (24). O assessor político Alisson Belarmino, 29, foi morto a tiros, segundo relatos de testemunhas feitos a Polícia Militar, após disparos realizados por um amigo que trabalhava com ele na campanha, o empresário Eduardo Pedrosa, o ‘Dudu do Posto’.
Segundo o sargento Andrada, do 2° Batalhão da Polícia Militar, Alisson Belarmino e Eduardo Pedrosa participavam de um mesmo evento político e trabalhavam juntos na campanha de um candidato a deputado federal.
“Não se sabe ao certo o que motivou o crime. As informações que chegaram até o momento é que houve uma discussão entre eles e o Alisson foi surpreendido dentro do carro que dirigia quando voltava para cidade. Ele estava com outras pessoas, que testemunharam a agressão e prestaram socorro”, expôs o militar.
Fonte: G1