Países árabes declaram apoio à ofensiva dos EUA contra Estado Islâmico

140911164650_kerry_624x351_reuters_nocreditApós uma reunião com o secretário de Estado americano, John Kerry, em Jidda, nesta quinta-feira, eles concordaram em ajudar a conter o fluxo de dinheiro e de combatentes estrangeiros ao EI.

Kerry está tentando montar uma coalizão de oposição aos militantes, que já controlam grandes partes da Síria e do Iraque.

O presidente Barack Obama já ameaçou ação militar contra o EI na Síria, e Kerry agora tem a tarefa de montar uma coalizão regional contra os militantes.

Após o encontro desta quinta na Arábia Saudita, foi emitida uma declaração conjunta sinalizando “um compromisso compartilhado de se unir contra a ameaça de todo o terrorismo”. O texto diz que o encontro “discutiu uma estratégia para destruir o Isis (outro nome do EI) onde quer quer esteja, incluindo Iraque ou Síria”.

Já a Rússia – importante aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad – advertiu os EUA contra o início de ataques aéreos à Síria.

A Chancelaria russa afirmou que qualquer ação do tipo realizada sem o apoio da ONU seria “um ato de agressão” e uma “grave violação” da lei internacional.

Apoio

Outros países que participaram do encontro desta quinta e apoiaram os EUA nas estratégias de combate ao EI são Bahrein, Egito, Iraque, Jordânia, Kuait, Líbano, Omã, Catar e Emirados Árabes Unidos. A Turquia, que é membro da Otan (aliança militar ocidental), também estava representada, mas não assinou o documento.

Analistas dizem que a Turquia reluta em ter um papel ativo na coalizão, em parte por sua preocupação com os 49 cidadãos turcos reféns do EI no norte do Iraque.

 

Fonte: BBC

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