Preso suspeito de traficar droga da Bolívia para revender em Alagoas
Militares do Serviço de Inteligência do 1º Batalhão prenderam, durante operação na madrugada desta quarta-feira (10), Paulo Sartoreli da Silveira, de 31 anos, em um apartamento de luxo no bairro da Pajuçara, em Maceió. Ele foi preso em flagrante, suspeito de traficar droga da Bolívia e revender na capital alagoana.
Segundo informações do comandante do 1º BPM, capitão PM Roberto Goulart, uma denúncia levou a guarnição a montar a força-tarefa e prender o suspeito no Edifício Portal do Sol.
Ele foi encontrado com um tablete de cocaína pesando 520 gramas, cédulas da África, Nigéria e Venezuela, passaportes falsos em nome de Paulo Tadeu Félix da Silva Filho, Jair Marques Pinto Júnior, Cristiane Ferreira da Silva, uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em nome de Maíra Silva Nogueira e um RG em nome de Hugo Sérgio Ferreira. Também foi apreendida uma máquina de cartão de crédito para clonar dados.
Segundo informações da polícia, Sartoreli não reagiu à investida policial e colaborou com o trabalho dos militares, sendo conduzido à Central de Flagrantes, no bairro do Farol, onde foi confeccionado um Boletim de Ocorrência (BO) e autuado por porte e posse ilegal de arma, além de tráfico internacional de entorpecente.
Em depoimento, Paulo confirmou a denúncia – proveniente de possíveis usuários -, relatando que comprava um 1kg de pasta-base de cocaína por R$ 17 mil na Bolívia, trazia para o Brasil, transformava o entorpecente em pó e revendia a R$ 20 o pacote em Maceió, mais precisamente nos bairros da Serraria e Ponta Verde.
“Ele foi pego quando chegava no apartamento e, além dele, um grupo de usuários com um revólver calibre 38, com seis munições e seis papelotes de cocaína. Paulo alegou que agia sozinho, mas ninguém age só; inclusive, pelo que calculamos, ele chegava a lucrar dez mil reais por dia”, informou o capitão, acrescentando que o grupo também foi conduzido à Central de Flagrantes.
Contra os usuários, foi confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e, em seguida, todos foram liberados.
Redação com agências