Seis motivos que colocam a Colômbia como favorita do amistoso contra o Brasil
O Brasil vai se reecontrar com a Colômbia, em Miami, depois de ter conseguido eliminá-la da Copa do Mundo, nas quartas de final. Diferente do que aconteceu há quase dois meses, no entanto, desta vez o time verde e amarelo não entrará em campo como favorito. Na noite desta sexta-feira, em partida amistosa, o técnico Dunga, em sua reestreia, terá de vencer as vantagens do adversário para sair com a vitória. Ele, aliás, também concorda.
Veja seis motivos
1) Projeto: enquanto o time da Colômbia trabalha já há alguns anos junto, o Brasil teve uma modificação considerável da Copa para esse primeiro amistoso: Dunga manteve dez jogadores da época de Luiz Felipe Scolari. José Perkerman, por exemplo, está há mais de dois anos no comando e tem conseguido resultados inéditos.
2) Intimidade: Dunga começou a treinar sua equipe há exatamente três dias, tempo insuficiente para conhecer os jogadores e orientá-los. Em entrevista coletiva, o comandante afirmou que ainda está se adaptando e reconheceu que por este aspecto o adversário sairá em vantagem, nesta sexta. Dentro do elenco, a situação também é parecida.
3) Fracasso na Copa: os atletas da seleção, dez remanescentes do Mundial, ainda estão abatidos pelo 7 a 1 contra a Alemanha, como admitiu o próprio treinador nesta quinta-feira. Enquanto isso, a Colômbia fez neste ano a sua melhor campanha na história do torneio, chegando às quartas de final, depois de 16 anos fora.
4) Pressão: por causa do vexame na eliminação, com o pior placar já registrado em sua história, o elenco do Brasil carrega agora a missão de reconstruir a imagem do Brasil, mostrando o valor que há na camisa verde e amarela, para melhorar a confiança e a autoestima do grupo.
5) Falcão Garcia: o atacante ficou fora da última Copa por conta de uma lesão e voltará à seleção da Colômbia para o amistoso contra o Brasil, depois de ter sido vendido do Monaco para o Manchester United, no que que pode ser considerado como uma das melhores fases da sua carreira.
6) James Rodriguez: artilheiro do Mundial com seis gols, o garoto brilho na competição, sendo uma das principais atrações de toda a competição. Logo depois foi transferido para o Real Madrid, chegando com recorde de venda de camisas, também em grande momento.
“Eles trabalham há quatro anos, sabem como cada jogador reage e o que podem usar. Eu conheço os brasileiros vendo pela televisão. O contato diário, o quanto eu posso tirar de cada um, isso eu só vou aprender diariamente, nos treinamentos. A Colômbia trabalha há quatro anos; nós, há três dias”, disse Dunga.
“Nós estamos recomeçando um trabalho, e não adianta falar do passado porque você não vai mudar a história. Podemos aproveitar a experiência porque no futebol, como no basquete ou no vôlei, as referências continuam, mas os outros crescem muito. As outras seleções melhoraram, e manter o alto nível é difícil. Temos de ter humildade para em muitos momentos dar um passo atrás.
O mundo mudou muito, e nós temos de partir dessa situação”, disse o técnico do Brasi
Fonte: Reuters