Nº de atendimentos imediatos crescem 54,2% em Alagoas

13788_ext_arquivoEm menos de um ano, o Programa Mais Médicos já impacta na assistência à população dos municípios do estado de Alagoas. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em cidades alagoanas aponta crescimento de 54,2% no número de consultas por demanda imediata, passando de 9.977 em 2013 para 15.381 em 2014. Por meio do Programa, o estado ampliou em 192 o número de médicos atuando na Atenção Básica de 59 municípios e de um distrito sanitário indígena. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida.  Atualmente, o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para mais de 662 mil alagoanos.

Os impactos do Programa no estado foram apresentados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira (18), em Maceió, durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros. O evento reuniu prefeitos e secretários de saúde dos municípios do estado. Chioro ressaltou a importância do encontro. “O próximo passo é fazer a consolidação do Programa, e por isso nós estamos reunindo secretários municipais e estaduais, e prefeitos em todo o Brasil”, declarou.

Esse é um dos vários seminários que estão sendo realizados pelo governo federal em todo país para debater com gestores públicos os primeiros impactos do Mais Médicos na assistência da população que vive nas cidades beneficiadas pela iniciativa. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em mais de dois mil municípios que contam com pelo menos um médico do Programa servirão de base para essa discussão. São dados dos sistemas de acompanhamento da atenção básica (Siab e eSUS), alimentados pelas secretarias de saúde de todo o país.

MAIS ASSISTÊNCIA

No estado de Alagoas, além do crescimento de consultas por demanda imediata, houve aumento de 53,9% numero de consultas por demanda agendada, de 37,3% nas consultas de cuidado continuado e aumento de 24,2% nos atendimentos a pacientes com diabetes.

Em todo o país, o número geral de consultas realizadas na Atenção Básica cresceu quase 35% no mesmo período. Entre esses atendimentos, teve destaque o de pessoas com diabetes, que aumentou cerca de 45%. As consultas de pré-natal aumentaram em 11% e os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial cresceram 5% no mesmo período. Já o encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%.

O governo federal já superou a meta de levar médicos para os municípios de todo o país que aderiram ao Programa Mais Médicos. Atualmente, 14,4 mil profissionais atuam em mais de 3,7 mil cidades. A maioria (75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, ressaltou os impactos do programa na vida do cidadão. “O Programa Mais Médicos tem capacidade de resolver em torno de 80% dos motivos que levam alguém a procurar o serviço de saúde. Nós estamos agora em uma nova realidade: são 50 milhões de brasileiros que antes não tinham acesso ao atendimento básico – nem a ação preventiva, nem a ação de diagnóstico, nem o tratamento –, e isso está fazendo toda a diferença”, esclareceu. O Ministro também destacou a qualidade do trabalho dos médicos participantes. “O atendimento está sendo de muita qualidade, realizado de maneira humanizada, e isso está sendo atestado pelas as pessoas que atendidas pelos médicos e pelas equipes agora completas com o Programa”, finalizou.

MAIS MÉDICOS

Lançado em julho de 2013, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com o objetivo de aperfeiçoar a formação de médicos na Atenção Básica, ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país e acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde.

Os profissionais do programa cursam especialização em atenção básica, com acompanhamento de tutores e supervisores. Para participar da iniciativa, eles recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

Além da ampliação imediata da assistência em atenção básica, o Mais Médicos prevê ações estruturantes voltadas à expansão e descentralização da formação médica no Brasil. Até 2017, serão criadas 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e mais de 12,4 mil novas vagas de residência médica.

 

 

Fonte: Agência Saúde

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *