Obras da nova Casa de Custódia da capital alagoana estão paradas

ee0eaee9bcc40527926e1d7e703bdb738702691cUma nova unidade da Casa de Custódia, que iria ajudar com problema da superlotação existente em unidades da Polícia Civil e no sistema prisional alagoano, começou a ser construída há mais de quatro anos. Apesar de terem sido iniciadas, as obras estão paradas.

O novo local, que deverá abrigar presos que aguardam serem levados a unidades do Sistema Prisional ou ganharem liberdade, começou a ser construído atrás do prédio onde funciona a Delegacia da Mulher, no conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro do Martins. O local teria capacidade para receber cerca de 100 presos.

O juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, conta que há muito tempo disponibilizou mão de obra carcerária para que a obra fosse concluída, mas que até agora não houve solicitação por parte da direção geral da Polícia Civil.

“Essa é uma obra que está inacabada há mais de quatro anos. Ela iniciou, falta apenas a laje da carceragem e o acabamento interno, só que isso vem se prolongando ao longo dos anos. Foi nos pedido ajuda em relação à mão de obra carcerária, a gente se prontificou e eu autorizei essa mão de obra. Foram selecionadas as pessoas e até hoje não foram utilizadas”, explica o magistrado.

Enquanto a obra da nova Casa de Custódia não é retomada, na unidade do Jacintinho a situação é de superlotação. A capacidade é para 29 presos, mas a o prédio está abrigando 73 detentos.

Na tarde desta quinta-feira (14), dezenove presos foram transferidos para o sistema prisional com a autorização do juiz. Uma mulher apreendida nesta quinta em Marechal Deodoro teve que esperar do lado de fora da unidade porque a cela feminina estava cheia de homens.

A assessoria da Polícia Civil informou que o governo do estado irá liberar recursos para o término da obra, mas que não há previsão de quando isso ocorrerá.

 

 

Fonte: G1

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