Técnico Francisco Diá é apresentado pela diretoria do Asa

francisco_dia_1O ASA tenta mudar o rumo no Brasileirão da Série C. Com a saída do técnico Beto Almeida, a direção anunciou Francisco Diá (ex-Icasa/CE e Oeste/SP) e apresentou o novo profissional na tarde desta terça-feira, no Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca. O treinador tem o desafio de colocar o time nos trilhos e, a princípio, evitar o pior: o rebaixamento para a Série D.

– Não gosto de trabalhar com 40 jogadores, porque os atletas que não estão sendo aproveitados ficam insatisfeitos. Prefiro trabalhar com 20 ou 18 atletas de qualidade, e seis ou sete da base. O jogador que vem da base tem aquele amor pelo clube. Como aqui não tem categoria de base, temos que buscar saídas. Já vi o Jorginho e o Cal, que são grandes jogadores, e podem se encaixar no que quero – comentou o treinador, que também falou sobre mudanças no elenco e reforços.

– Nunca contratei jogador por vídeo. Vou lá assistir. Tenho problema de vista, não contrato por vídeo, até porque só vêm os melhores momentos. Não estou dispensando ninguém, não quero ser injusto. Vou observar os jogadores do ASA. Nosso gerente de futebol está tentando contratar um atacante, mas é difícil porque os bons atletas estão empregados. Também não posso pedir contratação sem observar o elenco.

Diá assume a equipe num momento conturbado. O Alvinegro não vence há cinco jogos e, após a derrota em casa para o Fortaleza, estacionou nos nove pontos, ocupando ainda o sétimo posto no Grupo A. A situação só não é pior porque os resultados da rodada ajudaram e o time alagoano não entrou no temido Z-2.

O novo treinador tem menos de uma semana para conhecer o elenco e fazer os ajustes necessários para o clássico contra o CRB, marcado para segunda-feira, às 21h30, no Estádio Rei Pelé. A primeira missão do profissional é passar confiança aos jogadores, que falaram abertamente após o último jogo que o objetivo é fugir da Segundona.

– Esse trabalho vai ser intenso. Treinador não dorme, cochila. A gente vai ter muito trabalho. É um jogo de vida ou morte no Rei Pelé. Dependendo do resultado, você vai para a zona de degola. A gente tem que motivar bastante e trabalhar. Já tive a oportunidade de enfrentar o Ademir Fonseca duas ou três vezes. Ele montou uma equipe com nível da Série B e os dirigentes fizeram um investimento bom para subir. Quem vai ganhar é o torcedor que for ao jogo.

Histórico

Francisco Diá, de 58 anos, nasceu em Natal-RN, já passou por América-RN, ABC, Penapolense, Nacional-AM e Grêmio Barueri. Em 2012, levou o Icasa à Série B e neste ano estava comandando  o Oeste, na Série B do Campeonato Brasileiro.

 

 

 

Fonte : Globo Esporte

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