O ELEITOR PERDEU O TESÃO

                                

Interessante ou nem tão interessante, como você encontra pessoas dizendo que não vão votar, que não querem, que não se interessam, que não existem candidatos que mereçam os seu votos e por aí vai, numa enorme fila que tende a aumentar. A corrupção acelerada no país e a ainda impunidade fazem parte da enorme lista que serve de justificativa para que essas pessoas tratem o exercício do voto como algo que deixou de ser alvo de seus desejos e até mesmo de suas discussões. Preocupante ver um país democrático ter seus habitantes passando por uma crise existencial tão grande. E é existencial mesmo. O dia a dia leva à inserção diária de fracassos, de roubos, de insegurança, de falta de educação e de cultura que nos levam a crer que o futuro do país perdeu suas bases mais importantes. Aquelas bases primárias que calcaram a personalidade e o caráter de muitas gerações que já estão começando o ciclo de saída da circulação. E como fica? Exatamente passando, sem querer, para as gerações mais contemporâneas, a ausência do tesão – é esse o melhor termo – que tínhamos ao discutir política, ao votar, ao ajudar o Brasil a crescer. E sem tesão, o que se pode esperar do eleitor a não ser uma total disfunção eleitoral?

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