Palmeira: População sofre com lixão a céu aberto
Além da falta de água, Palmeira dos Índios, tem como o maior problema, o Lixão a céu aberto, situado no povoado Algodãozinho afetando a saúde do povo que ali reside.
Resíduos são depositados diretamente sobre o solo, a céu aberto, revelando o manejo inadequado, sem qualquer cobertura e impermeabilização do lixo, bem como ausência de drenos de gases e líquidos e bacia coletora de chorume, o que pode comprometer a qualidade das águas subterrâneas e superficiais, verificando-se igualmente a queima de lixo e odores, “o local pode ser considerado um lixão a céu aberto”.
De acordo com o catador José Renato dos Santos, 34 anos, que trabalha no local há sete anos, em média 10 caçambas de lixo são lançadas no terreno por semana: “vem lixo de toda Palmeira dos Índios. Eles jogam resíduos domésticos, entulho, material de poda e até lixo hospitalar. Vem tudo misturado. Já cansei de ver seringa, gazes e outras coisas”. Disse.
Ainda segundo informações, a coleta do lixo hospitalar descarrega todos os dias o lixo no fim da tarde.
A informação foi confirmada pela catadora Ilza Maria Correia. “Antes eles queimavam o material hospitalar, mas agora vem tudo misturado”, afirma Ilza, que sustenta sete filhos com R$ 200,00 que ganha da reciclagem de ferro, papelão e plástico.
Em todo município, o povoado Algodãozinho, devido ao lixão está instalado no local, é a comunidade mais afetada com os poluentes que são lançados no ar pela queima do lixo. Em pouco mais de uma hora no povoado, foi possível ouvir relatos de problemas respiratórios, crises alérgicas e outras doenças que afetam crianças, adultos e até animais.
O número de catadores expostos aos diversos tipos de doenças no lixão, sem equipamentos, nem tampouco proteção em Palmeira dos Índios, chega a cerca de cinqüenta.
“Os governantes nunca aparecem, às vezes mandam um secretário de cinco em cinco meses, e nada resolvem; temos como sonho ter uma moradia ao menos digna, e poder sair daqui um dia”, finalizou o catador, Antonio Francisco da Silva, que reside no lixão há três anos.
José Renato disse também em lágrimas que troca restos de comida que servem na alimentação de animais, por água para o seu consumo. “Aqui vivemos como bicho, não temos água nem energia, troco comidas para os porcos para ao menos ter oportunidade de ter água limpa para beber”, destacou.
Aterro Sanitário
Sem um aterro sanitário, o lixão a céu aberto, traz ainda mais um problema, atraindo a população mais carente e desempregada, que passa a se alimentar dos restos encontrados no lixo e a sobreviver dos materiais que podem ser vendidos.
A Prefeitura de Palmeira dos índios poderia construir através de Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável, o aterro sanitário.
Redação
O POVO ESCOLHEU PESSOAS INCOMPETENTES PARA GOVERNAR NOSSA CIDADE AGORA AGUENTE AS CONSEQUENCIAS.
OUTRA VERGONHA DE PALMEIRA, GOSTARIA DE SABER QUANDO TEREMOS UMA MATÉRIA FALANDO DE ALGO BOM EM NOSSA CIDADE; NÃO TENHO NADA CONTRA ESSAS MATÉRIAS, MESMO POR QUE O MUNDO TEM QUE TOMAR CONHECIMENTO DOS DESMANDO EM NOSSO MUNICÍPIO E NÃO TEMOS ALGUÉM PARA FAZER OPOSIÇÃO OU MESMO DEFENDER OS DESFAVORECIDOS…