Comissão técnica tentou fazer lavagem cerebral em jogadores do Brasil

1A derrota diante da Alemanha, por 7 a 1, nas semifinais da Copa do Mundo, serviu para a comissão técnica da seleção brasileira mudar o discurso de que o Brasil era o maior favorito para conquistar a taça em seu território, algumas vezes repetidas pelo técnico Luiz Felipe Scolari e pelo coordenador Carlos Alberto Parreira antes da competição.

Em reunião com o grupo após o jogo, o objetivo da comissão foi uniformizar as falas dos jogadores, já que o Brasil, de forma melancólica, acabara de ficar fora da decisão da segunda Copa do Mundo em casa.

A ideia de que o time já estava pronto para vencer neste Mundial foi substituída. Entrou em campo a tese de que esta geração colherá os frutos nas próximas Copas.

Uma pessoa próxima do elenco informou que não é por acaso que jogadores, treinador e dirigentes, têm negado falhas graves de planejamento. Eles, em sua maioria, estão seguindo uma cartilha previamente planejada.

Na reunião, segundo a fonte, o coordenador Parreira tomou a palavra e, elogiando a equipe, deu as diretrizes do que deveria ser falado para a opinião pública.

— O discurso apregoado, para que os jogadores repetissem, é o de que o time fez uma grande Copa, apresentando a melhor campanha do Brasil desde 2002. E que eles estavam plantando para colherem nas Copas de 2018 e 2022.

Esta pessoa também fez questão de defender a atuação de Parreira, mas, para justificar, acabou revelando que o coordenador não era o responsável por interferir na escalação e na montagem do time. Ele tinha, segundo ela, uma função inusitada na comissão técnica.

— A função dele era sentar no banco para ajudar o técnico Felipão e cuidar dos horários das refeições dos jogadores.

 

Fonte: R7

 

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