Estado de Alagoas registra redução de quase 15% nos casos de dengue

1Como resultado do trabalho integrado entre técnicos estaduais e municipais, Alagoas fechou o primeiro semestre de 2014 contabilizando uma redução de 14,69% no número de casos de dengue. Segundo o Boletim Epidemiológico 24 divulgado esta semana, nos seis primeiros meses deste ano foram contabilizados 6.636 casos suspeitos contra 7.779 registrados no mesmo período do ano passado.

Para se ter ideia da redução, há cinco semanas foram registrados 475 casos suspeitos e na semana seguinte as notificações caíram para 414, passando para 383 na semana epidemiológica 22, 375 na semana 23 e 345 esta semana. Ainda de acordo com o último Boletim Epidemiológico, houve redução no número de mortes confirmadas em razão da dengue, já que foram três no primeiro semestre de 2013 contra uma registrada no mesmo período deste ano.

No entanto, a técnica em Vigilância Epidemiológica estadual, Cleide Moreira, alerta para que a população continue vigilante para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que o transmissor da doença. “Os técnicos municipais estão trabalhando de forma integrada, mas é necessário que a população tenha cuidado para dizimar com os criadouros do mosquito, evitando deixar água limpa parada em qualquer tipo de recipiente, limpar os quintais e não cultivar plantas aquáticas”, orienta.

A técnica da Vigilância Epidemiológica estadual informa que deve evitar guardar pneus e garrafas nos quintais. “Os ambientes caseiros e logradouros públicos devem ser limpos e as lixeiras e caixas de água devem permanecer sempre bem tampadas”, informa Cleide Moreira.

 

Sintomas e tratamento

Quanto aos sintomas da dengue, a técnica da Vigilância Epidemiológica estadual ressalta que eles podem ocorrer com maior ou menor intensidade, mas, em regra geral, são febre aguda com duração de até sete dias, acompanhada de dor na cabeça, atrás dos olhos, nos músculos, nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. “Se a pessoa apresentar esses sintomas deve procurar a consulta médica e não ingerir, indiscriminadamente, remédios à base de ácido acetilsalicílico, alertou.

Cleide Moreira chamou a atenção, no entanto, para que os gestores municipais priorizem ações de combate à dengue. “É fundamental que os prefeitos e secretários municipais estejam sempre em alerta e viabilizem ações socioeducativas, porque a proliferação do mosquito transmissor da dengue tem relação direta com a limpeza de terrenos baldios, logradouros públicos e residências”, sentenciou, ao informar que nenhum dos 102 municípios alagoanos se encontra em epidemia.

 

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