Região do Velho Chico oferece lazer, esporte e muitas histórias
O lado mais conhecido de Alagoas fica voltado para o Atlântico, tem 230 quilômetros de belíssimas praias e atrai milhares de turistas todos os anos. Mas no outro extremo, um pedaço de paraíso começa a receber a atenção dos nossos visitantes. Com 240 quilômetros de extensão, a margem alagoana banhada pelo Velho Chico oferece muitas opções de lazer e aventura, num ambiente rico em história. E com um desfecho todo especial: esses dois mundos se unem em Piaçabuçu, no emocionante encontro do rio com o oceano – ponto final de uma caminha de 2.830 quilômetros que começou em Minas Gerais.
A Secretaria de Turismo do Estado vai mostrar durante os próximos dias, numa série de reportagens, o que os municípios da região têm para oferecer aos visitantes. Vamos conhecer um pouco mais sobre o artesanato e o famoso festival de inverno de Água branca, os imponentes cânions de Delmiro Gouveia, as belíssimas construções em estilo barroco e os caminhos percorridos por Lampião e seu grupo em Piranhas; os bordados e as peças de madeira da ilha do Ferro, em Pão de Açúcar; o casario histórico e a igrejas do século 18 de Penedo e os passeios mais que radicais nas dunas de Piaçabuçu.
O turismo no Velho Chico vive um novo tempo aqui em Alagoas após o início da dinamização do São Francisco, em 2010, com o projeto “Caminhos do São Francisco – do cânion a foz”. “A região é muita bonita, própria para o turista que gosta de história e de aventura. Por enquanto ainda não está voltado para o turismo de massa, até porque não há leitos suficientes para isso”, explica a diretora de Articulação, Negócios e Investimentos da Secretária de Estado do Turismo (Setur).
Entre outros pontos, o projeto de dinamização do São Francisco busca dotar as principais cidades ribeirinhas de infraestrutura para receber os visitantes. O projeto conta também com uma fan page no Facebook (13 mil seguidores), perfil no Instagram (2 mil seguidores) e um aplicativo para IOS, com informações como mapas, passeios e meios de hospedagem. “É um projeto que vem dando outra feição ao território. Os entes públicos e privados estão se conscientizando do enorme potencial turístico do lugar e começam a investir em museus, centros de artesanato, passeios, hotéis e restaurantes”, o coordenador do programa de Regionalização do Turismo da Setur, diz Renato Lobo. “Está dando tão certo que os órgãos internacionais envolvidos estão copiando o modelo para outros projetos”.
Setur