Planos de saúde podem ter ajuste de 9,65%

1A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou o teto máximo de reajuste de planos de saúde individuais ou familiares em 9,65%. O percentual vale para o período de maio de 2014 a abril de 2015.

O aumento incide sobre 8,8 milhões de consumidores, que assinaram contratos após 1999, quando passou a vigorar uma nova lei que rege o setor.

Esse universo representa 17,4% dos 50,3 milhões beneficiários de planos de saúde – cuja maior parte são coletivos (de associações, categorias, sindicatos etc.) ou de empresas, sempre com mais de 30 pessoas. Em 2013, o aumento havia sido de 9,04%.

O ajuste de 2014 já é considerado o maior desde 2005 (11,69%), de acordo com levantamento realizado junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar e divulgado ontem.

Para definir o percentual, a ANS adota a mesma metodologia desde 2001 e leva em consideração a média de reajuste aplicado pelas operadoras aos planos coletivos. Desse modo, diz a agência, o aumento para os consumidores individuais é regulado pelo próprio mercado e pelas empresas, que têm maior poder de barganha junto às operadoras.

 

Agência Estado

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