AMA negocia e Casal suspende corte de água de prefeituras
A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) está negociando com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) alternativas de pagamento dos débitos das prefeituras inadimplentes. A pedido do presidente da AMA, Jorge Dantas, foi realizada na manhã desta quarta-feira (18), na sede da Casal, uma reunião do superintendente da AMA, Álvaro Machado, com o vice-presidente de Gestão Corporativa no exercício da presidência da Casal, Jorge Galvão, o vice-presidente de Gestão Operacional e o superintendente de Negócio da capital, Carlos Figueiredo e Samuel Leite, respectivamente. Nesse encontro, ficou acertado que a Casal suspenderá o corte de água das prefeituras inadimplentes até o dia 30 deste mês, prazo que foi dado para que elas paguem as faturas de maio.
Antes dessa data, deverá haver uma reunião entre diretores da AMA e da Casal, ocasião em que será discutida a realização de um convênio entre as duas instituições com o objetivo de sanar o problema relacionado aos débitos das prefeituras. Ficou definido também que a Casal fará uma apresentação sobre este assunto em uma das reuniões semanais da AMA, no início de julho próximo.
“Estamos dispostos a negociar, como já demonstramos durante duas reuniões com prefeituras inadimplentes, sob intermediação do Tribunal de Justiça de Alagoas. No entanto, os prazos dados para negociação dos débitos não foram cumpridos, motivo pelo qual a Casal decidiu iniciar o corte de água das repartições, até porque ela depende do pagamento das contas dos seus clientes para poder manter os serviços e fazer investimentos na melhoria do abastecimento de água”, afirmou Jorge Galvão. Ele disse estar confiante de que, com a parceria com a AMA, o problema das prefeituras inadimplentes possa ser resolvido definitivamente.
Para o presidente Jorge Dantas, a AMA pode atuar como mediadora. “Os municípios passam por um momento difícil por causa da queda do FPM, mas vamos conversar com os prefeitos e continuar em contato com a Casal para encontrar a melhor forma de negociar essas dívidas e evitar que o abastecimento seja suspenso”, afirmou Dantas.
ASCOM CASAL