Um pequeno intruso em meu coração.
Inteligente, pequenino, mas eficaz.
Entende de vida, de fluxo, de corrente sanguínea.
Entra na vida da gente com o poder de dar vida.
Um dia, não muito tempo atrás, fui ao consultório do competente cardiologista Dr. Edécio Galindo Albuquerque.
Mas, não fui me consultar.
Fui pegar com o amigo um documento para uma cirurgia de catarata a que Vanessa, minha mulher iria se submeter.
E aí, o meu amigo Edécio me perguntou por que eu estava tão cansado já que havia andado alguns metros da entrada ao seu consultório.
Respondi que estava me cansando muito ultimamente e até ia lhe perguntar sobre isso.
Rapidamente ele começou a agir e entre o momento de me escutar, fazer os primeiros exames, pedir eco, cintilografia e cateterismo foi um pulo.
Em uma semana eu estava fazendo uma angioplastia e colocando um “stent” – este é o nome do meu doce intruso – na artéria principal que estava com 85% de obstrução.
Não tive uma morte súbita ou um infarto porque Deus não quis e colocou-me na hora certa à frente do meu anjo de guarda, Edécio, competente profissional que detectou imediatamente que algo estava errado e com sua maravilhosa equipe agiu rápido.
Agradeço a presteza de todos aqueles que atenderam às solicitações urgentes daquele médico.
E, sobretudo, agora sei, agradeço à Deus, mas também à ciência que, um dia, inventou essa molinha salvadora que alarga artérias e renova esperanças.