Caso Quitéria Pinheiro: Sobrinho é condenado por assassinato
O 1º Tribunal do Júri, no fórum de Maceió, considerou, nesta terça-feira (3), os réus Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes e Mustafá Rodrigues do Nascimento culpados pela morte funcionária pública Quitéria Lins Pinheiro, de 50 anos, em agosto de 2012. Quitéria era irmã da empresária Isabel Pinheiro.
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da promotora Marília Cerqueira Lima, atuou no caso como acusação, alegando homicídio qualificado por parte dos acusados, com concurso de pessoas.
Klinger foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão. Ele foi acusado de ser o autor intelectual. Já Mustafá foi o autor material, segundo a denúncia oferecida pelo MPE/AL. A pena de contenção foi de 21 anos.
As sentenças de homicídio duplamente qualificado foram proferidas em regime fechado e os dois acusados saíram da sala do 1° Tribunal do Júri direto para a prisão.
“O Ministério Público Estadual deixa este salão do júri com a sensação de dever cumprido”, afirmou a promotora de Justiça Marília Cerqueira.
Quitéria era tia de Klinger e ajudou a cuidar da criação do jovem. Quando foi preso, o réu confessou o crime e disse que participou da morte da tia porque a vítima teria cobrado uma dívida à mãe dele, Luciana Lins Pinheiro, no valor de R$ 5 mil.
A funcionária pública foi assassinada na porta de casa, no bairro da Gruta, com quatro tiros nas costas e na nuca. Luciana também foi denunciada, porém, não foi julgada ontem porque recorreu da sentença de pronúncia. Ela continua presa, acusada do crime.
Redação com assessoria