Curso sobre dependência química reúne mais de 300 profissionais e estudantes

IMG_0912Consequências biológicas e sociais da dependência química, formas de tratamento, codependência, orientação familiar e políticas públicas na área foram os principais assuntos discutidos durante o curso sobre dependência química promovido neste sábado (31) pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sepaz).

Realizado no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, a iniciativa reuniu mais de 300 interessados, entre estudantes e profissionais de Serviço Social, Psicologia, Enfermagem, Terapia Ocupacional, Direito, entre outras especialidades.

“Queremos provocar a formação de profissionais com um olhar diferenciado para atuar na área de dependência química, pois sabemos que este é o mal do século. Precisamos estar preparados e saber como agir diante do problema. Alagoas tem uma proposta para enfrentar essa situação de cabeça erguida, e não com medos ou preconceitos”, afirmou o secretário de Estado da Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior, na abertura do curso, que faz parte das ações do Programa Alagoas Tem Pressa.

O secretário também anunciou a inauguração do Centro de Acolhimento do Sertão, em Delmiro Gouveia, que acontece neste domingo (1˚), a partir das 9h. Na segunda-feira (2), o centro já estará atendendo normalmente ao público, das 8h às 17h.

No curso, o superintendente de Políticas sobre Drogas da Sepaz, Luan Gama, explicou as origens históricas do consumo de diversos entorpecentes, citou algumas consequências biológicas e sociais e mostrou como o problema é tratado em outros países.

Para a assistente social Elaine Silva, que faz especialização na área de dependência química, a capacitação foi uma oportunidade para aprender mais sobre o tema. “O que eu adquiro aqui vai servir para a minha qualificação e para o aprimoramento do meu trabalho”, disse.

A enfermeira Vânia Mary, que trabalha com Atenção Básica à saúde, também enxergou no curso uma oportunidade para melhorar o aprendizado sobre o assunto. “No trabalho nós falamos muito sobre cultura de paz, e para isso é preciso saber como orientar as pessoas sobre os malefícios das drogas”, afirmou.

Entre os palestrantes estavam o psicólogo Paulo Firmino, especialista em dependência química pela USP, o psicólogo Danilo Delajustina, a psicóloga Joelma Nunes e a enfermeira Ana Daniela.

 

Redação com assessoria

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