Obras de ilustrador de Palmeira ganham destaque no exterior
O alagoano de Palmeira dos Índios Cristiano Suarez cursa publicidade e propaganda em Maceió, trabalha no Tribunal de Justiça de Alagoas e toca guitarra. Em meio a tantas atividades, ele ainda conseguiu se destacar como ilustrador. O jovem de 27 anos faz tanto sucesso que vários de seus trabalhos foram parar no exterior. O mais recente está exposto em outdoors espalhados pela Rota 66, que passa pelos estados do Texas, Novo México e Califórnia, nos Estados Unidos.
O gosto por ilustrar começou quando Suarez ainda era uma criança. “Há desenhos meus guardados em casa de quando tinha três anos de idade. Faço isso desde que me conheço por gente. Nunca fiz um curso sequer. Não me imagino fazendo outra coisa. Ilustrar para mim é um combustível”, disse.
O que pareciam ser rabiscos de criança ganharam cada vez mais forma e conquistaram elogios de especialistas na área. Ninguém na família tinha dúvidas que Suarez tinha talento. Fã de música e filmes antigos, o jovem diz que grande parte de seus desenhos tem traços dos anos 70.
“O meu primeiro trabalho apareceu no final de 2011. Foi uma banda daqui de Alagoas chamada, na época, de Necronomicon. Fiz a capa do disco LP, o que era um sonho que eu tinha desde criança e este foi um dos motivos para que eu fizesse de graça. Sempre quis fazer isso e esse foi um grande marco para mim. Atualmente, meus trabalhos são mais refletidos nos filmes B, filmes com pin ups dos anos 50 e 60”, ressaltou.
Ao postar seus trabalhos em uma página na internet, ele foi contactado por agências estrangeiras que se interessaram por sua arte. “Tenho um perfil em uma página chamadadeviantArt, que é uma rede social para artistas. Olharam meu cadastro e me procuraram no Facebook. Improvisei no inglês e aceitei mandar minhas ilustrações”.
Em Chicago, na Galerie F, um quadro de Suarez se destacou no mês passado. A imagem, que retrata o escritor americano William S. Burroughs, foi pintada com apenas três cores. O seu último trabalho ficou estampado na capa da revista alagoana Graciliano, que homenageou o escritor Jorge de Lima.
“Dependendo do trabalho, o preço varia entre R$ 600 a R$ 4 mil. Ainda não dá para viver da ilustração e, por isso, continuo em meu trabalho. Pretendo abrir um estúdio de criação para me sustentar disso, do que eu gosto de fazer”.
Fonte: G1
Parabenizo o quase-menino e completo artista que, tão jovem ainda, produz uma Arte madura e de “feições” próprias…
Gostaria de manter contato profissionais, pois há um novo livro na área e, ao que me parece, já fiz minha opção pelo ilustrador… Falta apenas conversarmos.
parabéns meu amigo Cristiano … sucesso