Divulgado foto de acusado de estuprar 16 crianças em Palmeira

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Casa onde o acusado vivia. Foto: Edson Silva

A cidade de Palmeira dos Índios vem vivendo dias de terror com a onda de estupros. De acordo com o delegado Antônio Rosalvo muitas crianças começaram a apresentar doenças sexualmente transmissíveis, quando os pais desconfiaram de um possível abuso em especial, pessoas residentes na Vila João XXIII.

Os estupros teriam sido cometidos pelo mesmo homem, já identificado pela polícia como Silvino Alves da Silva, de 52 anos, que está foragido da Justiça. O inquérito está sendo remetido à Justiça nesta quarta-feira (28).

O acusado se encontra foragido da Justiça, com mandato de prisão decretado pelo juiz da Infância, Alexandre Machado. Silvino residia na Vila João XXIII e havia chegado de São Paulo, onde morou boa parte de sua vida, desde que saiu de Palmeira dos Índios ainda jovem.

O delegado disse ainda, que informações dão conta de que o homem está em São Paulo. Após a Polícia Civil iniciar os trabalhos investigativos, o pedreiro Silvino Alves não foi mais visto na cidade, desde março deste ano. “Temos exames colhidos em 16 crianças, mas o número é mais que o dobro. Muitas famílias foram embora da cidade com medo e não conseguimos colocar no processo, mas sabemos que o número passa de 30 crianças”, afirmou o delegado.

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Silvino Alves. Foto: Divulgação

Alguns pais passaram a desconfiar de Silvino, já que ele levava as crianças para sua casa para ver filmes e fazer filmagens. Um dos pais disse que ele tentou aliciar seu filho, mas não conseguiu. “Meu filho faz parte de um grupo de dança de rua e ele sempre estava por perto dizendo que queria filmar os meninos para colocar na internet”, disse o pai.

Ainda segundo ele, Silvino ficava assediando os menores para levá-los até sua casa. “Foi quando resolvi interceder dizendo para o acusado deixar meu filho em paz. Ele era malandro e esperto e, quando sentiu que estávamos desconfiados, deixou os garotos em paz e depois fugiu”, declarou.

De acordo com investigações policiais, depois de praticar o crime, ameaçava a vítima, que ficava calada com medo do criminoso. Mas, em um  dos casos, uma criança acabou contando sobre a violência aos pais, que denunciaram o caso ao Conselho Tutelar da cidade.

O caso corre em segredo de justiça.

 

Redação Estadão Alagoas

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