Padeiro acusado de estupro e morte de menor ganha liberdade
Acusado de envolvimento na morte da menina de sete anos, Érica Tamires da Silva de 7 anos, o padeiro Genilson Alves da Silva, recebeu da Justiça sua liberdade provisória para responder pelas acusações em liberdade.
Junto com Erinaldo Farias o padeiro foi acusado por homicídio e ocultação de cadáver da garota. A prisão de Genilson se deu através de depoimento de Erinaldo Farias, também acusado pelo estupro da garota.
O envolvimento de Genilson surgiu no depoimento de Erinaldo. Ele foi liberado, porém não pode sair de Maceió e deve se apresentar sempre que solicitado pela Justiça.
Entenda o caso
Genilson Alves Silva foi acusado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver pelo crime que ocorreu no dia 05 de abril, no bairro do Benedito Bentes.
Segundo a denúncia do MPE/AL, que levou em consideração a confissão e a delação do denunciado Erinaldo, a dupla tentou esquartejar a vítima quando ela ainda estava viva, desferindo-lhe golpes de faca, o que levou a menina a óbito em virtude das lesões provocadas.
O esquartejamento seria a solução encontrada por Erinaldo e Genilson para ocultar o corpo da criança que, até então, encontrava-se desfalecida e sangrando na casa do primeiro. Momentos antes, Erinaldo teria acertado a cabeça da criança com um caibro de madeira, após ela reagir a uma investida de abuso sexual por parte do acusado, pouco antes de Genilson chegar ao local do crime.
De acordo o depoimento de Erinaldo, a ideia de esquartejar a menina partiu de Genilson, que, ao acreditar estar diante de uma criança morta, teria resolvido ajudar o amigo a sumir com o corpo. Com a tentativa fracassada de esquartejamento, eles decidiram ocultar o cadáver em uma cova rasa no terreno da residência de Erinaldo. O objetivo da dupla seria retirá-lo, posteriormente, quando cessassem a procura da vítima por seus familiares. “Os denunciados agiram com extrema torpeza e crueldade, motivados ora por lascívia e perversão sexual, ora pela busca da impunidade dos hediondos crimes praticados”, considerou Marluce Falcão na denúncia.
A participação de Genilson no crime foi confirmada no terceiro interrogatório de Erinaldo, após o MPE/AL requisitar nova oitiva dos acusados. Na ocasião, Erinaldo teria dito que mentiu no depoimento anterior para inocentar o amigo a seu pedido, mas que “agora estaria dizendo a verdade”.
Redação com agências
Só faltou complementar na noticia, que ele teve a revogação da prisão preventiva, gracas as câmeras da padaria que foram periciadas e, de acordo com o laudo, em nenhum momento dos dois dias fatídicos, Genilson se afastou de casa, principalmente, em nenhum momento dirigiu-se a casa do vizinho assassino e agora, comprovadamente, no minimo mentiroso.
Essa importante prova consta dos autos e somente por isso, o Juiz revogou sua prisão.
Fica aqui apenas o prejuízo moral e material sofridos por um inocente que teve sua vida acabada, amargando 45 dias se prisão, com seu patrimônio destruído e sua dignidade perdida. Afinal, agora que o padeiro é inocente, quem vai reconstruir sua pequena padaria?