Taxistas palmeirenses participam de reunião na ARSAL sobre impasse
Representantes do Sindicato dos Taxistas de Palmeira dos Índios (Sintaxi), José Cícero Melo da Silva “Gato” (presidente), Luciano Brito da Silva e Jonathan Ferreira Ramos, acompanhados do deputado estadual, Edval Gaia Filho e do vereador Júlio Cezar, estiveram reunidos na manhã da quarta-feira (21), com o coordenador de regulação de transportes da ARSAL, Fábio Calheiros Farias. Na oportunidade eles discutiram uma solução para o impasse gerado após as novas regras para transporte de passageiros intermunicipal.
Na ocasião, a direção do Sintaxi/Palmeira apresentou uma série de reivindicações, que foram acolhidas positivamente pela ARSAL. Uma delas é a fiscalização e as abordagens realizadas na área geográfica de cada município. A maneira hostil como os agentes estão atuando durante as fiscalizações também foi denunciada pelos sindicalistas.
“Como pode uma táxi ter que passar por abordagens ou ser exigido a lista de passageiros quando este está fazendo uma corrida dentro do próprio município? Queremos também deixar clara nossa indignação pela forma como alguns agentes estão abordando nossos companheiros. Exigimos mais respeito e cordialidade porque somos trabalhadores” destacou, José Cícero
Após ouvir os profissionais, inclusive sobre a nova regra, como a exigência da lista de passageiros nas viagens intermunicipais, Fábio Farias, apontou os caminhos para regularizar a situação dos taxistas. “O nosso objetivo não é atrapalhar ou perseguir, mas organizar o sistema estadual de transporte de passageiros. E, isso vai ajudar vocês porque nosso foco não é aquele que está trabalhando corretamente” orientou o coordenador.
“Precisamos garantir que os taxistas possam trabalhar normalmente. É importante fazer uma relação destas propostas e sugestões para procedermos às alterações possíveis nestas novas medidas que estão sendo colocadas em prática pela ARSAL” disse o deputado Edval Gaia, que pediu aos dirigentes do Sintaxi/Palmeira para unir esforços com o Sintaxi/Arapiraca na buscar de uma saída compartilhada para o problema.
“Essa é uma luta em defesa dos trabalhadores. Juntamente com os representantes Sintaxi/Palmeira apostamos no diálogo e na busca de uma solução para essa questão da obrigatoriedade da lista de passageiros. Vejo que os dirigentes ficaram satisfeitos e compreenderam o esforço da ARSAL para disciplinar o setor, principalmente com o apoio que a categoria vem recebendo para colocar um ponto final neste impasse” comentou Júlio Cezar.
Para se enquadrar nas novas regras, o taxista precisa fazer um cadastro na ARSAL, fazer a vistoria do carro, mas caso ele tenha a vistoria do gás natural esta é aceita, até pegar um bloco de relatório de viagens com 30 unidades. O custo do processo cadastral é R$ 9,00 (nove reais); já o bloco custa R$ 27,00 (vinte e sete reais).
Assessoria