Dilma chama Arena Corinthians de Itaquerão e teme bronca de Lula
Durante cerca de quatro horas, o nome do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva foi citado numa outra ocasião. Dilma foi perguntada sobre o movimento para que Lula fosse o candidato a presidente pela coligação do PT nas eleições deste ano. A presidente disse que a hipótese está descartada pela vontade do próprio Luis Inácio.
“Nossa relação começou pelo lado profissional e hoje somos muito amigos. Respeito o Lula como político e como amigo. Mas se ele tem vontade de voltar para o governo, disse para mim”, contou Dilma.
No encontro, a presidente mais ouviu do que falou. Ela recebeu os convidados, mostrou o andar térreo do Palácio, a piscina , a capela e as salas de reunião. O jantar foi no sistema “self service” e o bufê incluiu bolinho de bacalhau, canapés, camarão empanado, filé ‘au poivre’, risoto de brócolis, arroz com amêndoas, saladas, sorvete, mousse e frutas.
Para beber, um vinho gaúcho (bebido pela maioria com moderação) e uísque 12 anos (o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, sorveu um copo), água e refrigerantes. A conversa estava ainda aquecida depois de quatro rodadas de café e só parou por volta das 23h30 porque o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, avisou que era hora de parar. A agenda da presidente nesta sexta-feira era extensa.
DESEJO DE MUDAR
No encontro, Dilma Rousseff perguntou muito sobre a estrutura do futebol e do esporte no Brasil. Pediu comparações com outros países, como a Inglaterra. Quis saber porque os dirigentes de federações e confederações se eternizam nos cargos. Deu a entender que mudar a estrutura do esporte via projeto de lei seria muito difícil e demorado. Daí mostrar simpatia pela criação de Ligas de clubes.
Ao falar de futebol, Dilma exibiu feições no rosto pouco amigáveis quando falou de CBF e Fifa. “Ele deu sinais claros de que não gosta dos caras”, disse um dos participantes referindo-se ao presidente da CBF, José Maria Marin, o sucessor dele, Marco Polo Del Nero, além dos parceiros Jérôme Valcke e Joseph Blatter, secretário geral e presidente da Fifa, respectivamente. “Ô se eles são um peso”, disse respondendo a um dos participantes.
Dilma admitiu que o esporte é tema tratado com pouca importância nos programas de governo apresentados por candidato a presidente nas últimas eleições. Lembrou o fato de que o setor pode gerar milhares de empregos e tem efeitos sociais muito favoráveis, mas entra hoje com menos de um por cento do PIUB nacional.
Participaram do jantar, os jornalistas Tino Marcos (Rede Globo), Renata Fan e Téo José (Band), Milton Leite (Sportv), Juca Kfouri, Paulo Calçade e Paulo Vinicius Coelho (ESPN Brasil), Mauro Beting e Renato Maurício Prado (Fox Sports), e Paulo Sant’Ana (RBS TV, afiliada da Globo).
Blog do Boleiro/Terra
Só faz lambança essa mulher, presidente tem que ter postura, não se referir ao estádio por apelidos colocados por ANTI-Corinthianos, tá na cara que ela é ANTI, por isso o empréstimo do BNDES não saiu todo.