Cruzeiro toma gol no início, só empata e dá adeus à Libertadores

A esperança dos mais de 40 mil cruzeirenses que foram ao Mineirão nesta quarta-feira durou apenas nove minutos. Aos sofrer um gol logo no início, o Cruzeiro viu a missão de reverter a derrota por 1 a 0 para o San Lorenzo na partida de ida ficar mais difícil. A esperança até reacendeu no segundo tempo, mas foi fagulha.

O empate por 1 a 1 eliminou último time brasileiro da Libertadores, ainda de forma precoce. O Cruzeiro viu o sonho do terceiro título ficar para o futuro, enquanto o abençoado San Lorenzo, segue fazendo o papa Francisco e os demais rubro-grenás sonhando com o primeiro título da competição.

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O San Lorenzo espera agora o vencedor de Lanús, da Argentina, e Bolivar, da Bolívia, para conhecer seu adversário nas semifinais. O primeiro jogo entre as duas equipes, na Argentina, terminou empatado por 1 a 1.

Os dois se enfrentam nesta quinta-feira, às 19h30m (de Brasília). AS semifinais ocorrem após a Copa, nas duas últimas semanas de julho. O Cruzeiro tenta seguir a vida com o Brasileirão. No sábado, recebe o Coritiba, no Mineirão, às 18h30.

O gol mudou tudo. Piatti abriu o placar para os argentinos logo aos nove minutos. Para muitos, inclusive alguns jogadores, a partida terminou ali. O Cruzeiro passou todo o primeiro tempo perdido e só foi se encontrar na etapa final. Lutou, tentou, mas parou na garra, na dedicação e na qualidade dos argentinos, que souberam se defender e, quando não conseguiram, contaram com o goleiro Torrico inspirado. Bruno Rodrigo empatou o jogo na etapa final, mas foi só.

Ducha de água fria

O Cruzeiro prometia pressão desde o primeiro minuto. Não aconteceu. A Raposa sofria com a forte marcação do San Lorenzo e, antes mesmo de levar perigo, viu o maior temor acontecer. Willian tentou cavar uma falta e perdeu a bola, os argentinos chegaram pela direita, Dedé deu o bote errado no cruzamento, e Piatti, dentro da área, bateu forte de canhota para abrir o placar, aos nove minutos. Primeiro chute a gol. Parecia inacreditável.

marcelomoreno_afpO gol silenciou o Mineirão. Mas, no primeiro momento, pareceu não ter abalado muito o Cruzeiro. Marcelo Moreno quase deu o troco, logo depois, ao cabecear, livre, para fora. Mas só pareceu. Nos 30 minutos seguintes, o Cruzeiro foi um time perdido em campo. Não conseguia sequer chegar perto do gol adversário, e ainda dava espaços na defesa.

Só não levou o segundo porque Fábio fez um milagre com os pés. Demorou 25 minutos para os primeiros gritos de ‘raça’.

Antes dos trinta, a torcida já pedia por Dagoberto. Um Mineirão em silêncio viu Marcelo Moreno, no último lance, salvar um passe longo e finalizar fraco. A bola passou pelo goleiro e, caprichosamente, bateu nas duas traves, sem entrar. Foi inacreditável.

O Cruzeiro voltou bem melhor para o segundo tempo. Marcelo Oliveira tirou um volante e colocou Dagoberto, recuando Ribeiro para fazer a saída de bola. Em impedimento, Willian marcou logo aos sete. Bem anulado. Depois, Torrico salvou duas vezes. Primeiro, em chute de Marcelo Moreno; depois, após cabeceio de Dedé.

Aos 25 minutos, Bruno Rodrigo empatou, de cabeça, após cruzamento de Dagoberto. O Cruzeiro voltava para o jogo. O Mineirão inflamou, quase comemorou de novo na sequência, Marcelo Moreno esteve muito perto de marcar por duas vezes. Em ambas, o goleiro argentino foi bem.

Aos 31, Romagnoli se irritou com Moreno, agrediu o cruzeirense e foi expulso. Depois disso, foi pressão celeste. Mas o San Lorenzo mostrou consistência. Todo atrás, lutou muito e segurou o placar. O fim de jogo teve festa argentina, e palmas discretas para os brasileiros.

globoesporte.com

 

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