Acusados de assassinar estudante vão a júri popular
Os réus Paulo José Leite Teixeira, Juliano Ribeiro Balbino e Antônio Garrote da Silva Filho, acusados de envolvimento no assassinato de Diego de Santana Florêncio, em junho de 2007, na cidade de Palmeira dos Índios, vão a júri popular na próxima terça-feira (13), no Fórum da Capital, a partir das 8h. O juiz John Silas da Silva, que responde pela 9ª Vara Criminal da Capital durante as férias do magistrado titular, conduz o julgamento.
O crime ocorreu às 3h da madrugada, na Rua Antônio Matias, quando Diego Florêncio voltava para casa. Juliano foi apontado como autor dos disparos. Consta nos autos que a vítima foi atingida por diversos tiros de pistola. O crime teria sido planejado e executado pelos três réus, depois de desavença registrada entre a vítima e acusados, horas antes do assassinato, num estabelecimento comercial do município agrestino.
Apesar de negarem qualquer participação no caso, os três réus apresentaram um álibi e afirmaram à Polícia que estavam em Arapiraca, município da região, no momento em que a vítima foi assassinada. O magistrado Luciano Andrade de Souza pronunciou os acusados, em 2010, justificando que havia indícios suficientes da participação dos acusados no crime.
MP pugnou pela pronúncia e TJ desaforou júri
Em sua última manifestação, o Ministério Público Estadual (MPE) pugnou pela pronúncia dos réus. A defesa interpôs Recurso Especial, sendo negado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Os advogados de defesa recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a sentença de pronúncia.
Em agosto de 2013, o Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) acatou, à unanimidade de votos, o pedido do assistente de acusação de desaforar (transferir) o julgamento dos três réus da Comarca de Palmeira dos Índios, na região Agreste, para a Comarca da Capital.
Em abril deste ano, quando acabou o prazo legal para a defesa recorrer contra eventuais nulidades ou esclarecer algum fato novo, o juiz Maurício César Brêda, que, na época, respondia pela 9ª Vara Criminal da Capital, determinou a intimação das partes para o julgamento perante o 3º Tribunal do Júri.
Durante o júri popular, o MPE será representado pela promotora Martha Bueno. Os assistentes de acusação serão José Fragoso e Gedir Medeiros. Os advogados de defesa são Lutero Gomes Beleza, Sávio Lúcio Azevedo, Gustavo Ferreira, Fernando Antônio Jambo Muniz Falcão e Raimundo Antonio Palmeira. O julgamento tem previsão para acabar no mesmo dia, por volta das 21h.
Redação com assessoria
que alibi é esse? há é aquele em que uns coitads de uns seguranças do estrela tiveram que mentir mas foram pego na mentira,bom se mentiram alguma culpa tem