Audiência entre a banda Parangolé e bloco Nicoloco acontece hoje

92244c289ec6f19ba52efcfc5ae7393fEstá tudo pronto para o início da batalha judicial entre Parangolé versus Nicoloco. O embate jurídico que acontece na manhã desta quarta-feira (07), às 10h45, na sala da Vara Cível, do Fórum de Palmeira Dos Índios, deve ser o primeiro de uma série que  acontecerá, na tentativa de que as partes cheguem a um acordo, cujo acordo faça com que os foliões recebam o dinheiro referente à compra dos abadás, e aos que tiveram prejuízos com o caso, sejam de fato ressarcidos.

Existe uma ação na justiça estadual na área cível, onde tramita na Ação Civil Pública, o processo 0000680-25.2014.8.02.0046, protocolada pelo representante do Ministério Público Estadual, a qual foi distribuída para 2ª Vara Cível, tendo como réus os organizadores do Bloco Nicoloco, com o objetivo de rescindir o contrato e obter a devolução do dinheiro.

Bloqueio de Contas

O Ministério Público Estadual inicialmente requereu liminar ao juiz da 2ª Vara de Palmeira dos Índios, Dr. Geneir Marques de Carvalho Filho, o bloqueio de 14mil junto às contas da empresa WM Produções Artísticas e Entretenimentos Ltda, além do bloqueio dos valores recebidos junto às operadoras de cartão de crédito das maquinetas Redecard WY407868 IMEI 013164009768861 e Cileo Terminal Eletrônico POS IW 60415212722310, Serial nº. 13260 WL39967002 no que concerne às compras efetuadas durante o mês que antecedeu o evento (22 de janeiro a 22 de fevereiro de 2014), bem assim, o bloqueio dos valores existentes nas contas correntes/poupanças em nome dos requeridos: Ângela Maria de Oliveira, Ivelise Pinheiro Oliveira, WM Produções Artísticas e Entretenimentos Ltda, Raquel da Silva Cavalcante, Cândida Patrícia Caribé da Silva, Lysângela França Viana e Diogo Ramos de Araújo, para garantir à devolução do dinheiro da compra dos abadás pelos foliões.

O motivo da decisão judicial foi o cancelamento do show da banda Parangolé, no segundo dia de prévia carnavalesca em Palmeira.

Segundo informações, o cantor e banda se recusaram a participar do evento, porque a quantia cobrada para o show não foi paga integralmente pela comissão organizadora do bloco. Dos R$ 70 mil cobrados em contrato pelo Parangolé, ficaram faltando R$10 mil.

Enquanto o embate não for resolvido os diretores ficarão com as contas devidamente bloqueadas.

 

Decisão

A partir de hoje, começa literalmente a batalha judicial do Ministério Público Estadual, defendendo os foliões que compraram os abadás.

Os foliões lesados esperam pacientemente para receber o dinheiro pago para participar do evento que não houve. A decisão do caso é cabal da justiça, é aguardar para crer.

 

Redação Estadão Alagoas

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