Tornados e tempestades deixam 35 mortos nos Estados Unidos

20140430082742404430oAo menos 35 pessoas morreram devido aos tornados e às tempestades que atingiram seis estados americanos nos últimos dias, informaram as autoridades nesta terça-feira, no momento em que milhões de residentes do sul e do leste do país temem o agravamento das condições climáticas.

Quase 75 milhões de pessoas habitam as áreas que podem ser afetadas por tempestades intensas e tornados nas próximas horas, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia.

A área de risco envolve Mississippi, Alabama e Tennessee, onde já morreram 17 pessoas, e os estados de Arkansas, Iowa e Oklahoma, com o total de 18 óbitos provocados pelos tornados.

Os serviços meteorológicos preveem “tormentas elétricas severas no sul do Mississippi, no oeste do Alabama e no leste da Louisiana.

Os governadores de Alabama e Geórgia decretaram estado de emergência em suas jurisdições.

O senador por Mississippi Giles Ward teve que se refugiar com a família no banheiro de casa quando um tornado destruiu sua residência de dois andares.

Entre os mortos está um estudante da Universidade do Alabama, John Servati, que foi atingido por um muro mas conseguiu salvar sua namorada, segundo o jornal The Clarion-Ledger.

O tornado que devastou Louisville, no Mississippi, atingiu a categoria EF4, com ventos de entre 265 e 320 km/h, o que o torna um dos mais intensos a atingir os Estados Unidos este ano.

Nas áreas do Arkansas mais afetadas pelos tornados de domingo, equipes de emergência intensificaram as buscas de sobreviventes.

Na cidade de Vilonia, o chefe de polícia Brad McNew afirmou que a localidade de 4.000 habitantes ficou irreconhecível.

Os tornados também devastaram grandes áreas de Mayflower, de 2.300 habitantes e que fica perto da capital do estado do Arkansas, Little Rock.

Dezenas de residências também foram destruídas no estado do Kansas, mas as autoridades não informaram sobre vítimas fatais.

O presidente Barack Obama ofereceu condolências e prometeu ajuda do governo federal para as regiões afetadas.

 

AFP

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