Eduardo e Marina discutem política econômica
O pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) segue com agenda movimentada, visando a consolidação do programa de governo. Além dos seminários estratégicos realizados, até aqui, em quatro regiões do país, outros encontros direcionados a temas específicos do programa devem se tornar mais frequentes na reta final da pré-campanha.
Nesta quarta-feira (30), por exemplo, em São Paulo, Eduardo Campos e Marina Silva participam de uma oficina interna sobre política econômica com especialistas no setor. A estratégia deverá se repetir com mais intensidade nos próximos dias, voltada para outros seguimentos específicos da candidatura socialista.
Especulava-se que o programa de governo socialista seria lançado até o dia 31 de maio, hipótese não confirmada pelo ex-deputado federal Maurício Rands (PSB), um dos organizadores do documento. De acordo com ele, existe a possibilidade da divulgação do programa ocorrer no dia 10 junho, durante a convenção nacional do PSB que marcará o lançamento oficial da candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva.
Segundo o ex-deputado, o plano de governo seguirá as diretrizes, divididas em cinco eixos, lançadas no dia 5 de fevereiro, em evento em Brasília. De acordo com o PSB e a Rede, as diretrizes foram executadas com a participação de internautas, através da plataforma digital Mudando o Brasil, lançada em novembro de 2013, contando com mais de 1,7 mil contribuições.
Para Maurício Rands (PSB), as diferenças entre a candidatura socialista e a atual gestão da presidente Dilma Rousseff já são evidenciadas na forma de montagem do programa de diretrizes. “Primeiro, no método utilizado, ouvindo a sociedade, e segundo por ser colocado, desde já, um planejamento estratégico para o Brasil, com metas a serem atingidas”, afirmou Rands.
O ex-parlamentar também destacou que a composição do programa deixa claro aos brasileiros o caminho que será adotado pela gestão socialista, ao contrário do que, segundo ele, é visto na atual gestão do PT. “Percebemos um comportamento errático na gestão de Dilma. Ora ela tem um posicionamento, ora tem outro. E nós, já deixamos claro as diretrizes que serão seguidas pelo país”.
Redação com agências