Renan justifica ao Supremo opção por CPI da Petrobrás ‘ampla’
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os argumentos que fundamentaram a decisão de instalar uma CPI ampla para investigar negócios da Petrobrás e também de outros órgãos, como o metrô de São Paulo.
As informações serão anexadas à ação movida por parlamentares de oposição, que defendem uma CPI exclusiva para apurar suspeitas de irregularidades na Petrobrás.
Em breve, a ministra do STF Rosa Weber terá de decidir sobre o pedido de liminar.
A ministra Rosa Weber, do STF, havia encaminhado despacho a Calheiros pedindo informações sobre os dois mandados de segurança em que oposição e governo tentam fazer valer suas versões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar irregularidades na Petrobrás.
Impetrado na terça-feira, 8, por dez senadores, o mandado de segurança da oposição contesta a decisão da Mesa do Senado, que optou por juntar diversas suspeitas de irregularidades em uma única CPI, em vez de aceitar a proposta da oposição, focada apenas na Petrobrás.
A CPI definida pela Mesa do Senado, em um entendimento confirmado posteriormente pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), deve investigar denúncias relacionadas a Pasadena, contratos entre a Petrobrás e a empresa holandesa SMB Offshore, alegações de risco à segurança de trabalhadores e equipamentos, construção de refinarias, contratos dos metrôs de São Paulo e Distrito Federal e investimentos do Porto de Suape (PE).
MSN