Editorial: Crimes sem solução

marisa

A exatos dois meses do assassinato da Jovem  Marisa da Silva Ferreira, crime ocorrido no bairro Paraíso em Palmeira dos Índios, nenhuma prestação de contas foi feita à sociedade por parte das autoridades policiais.

O Caso Marisa é apenas mais um, entre vários crimes sem solução, ou sem satisfação dada à sociedade. Lembrando, que é um dever, e não um favor, as polícias prestarem esclarecimentos para que a coletividade tome conhecimento de suas ações, e saiba onde está em parte, empregado os seus, entre mil tributos que se paga neste país.

Inúmeros assassinatos têm ocorrido no município, e o caso é dado por encerrado quando os corpos das vítimas são encaminhados para o IML de Arapiraca, e em seguida sepultados.

Não se sabe de nenhuma prisão, de nenhuma diligência, e assim as coisas vão caminhando na renúncia natural dos comandos, enquanto o povo fica espantado e confuso neste ardendo de violência.

Assim como as autoridades e corruptos são intimados a depor no Congresso Nacional, chefes policiais deveriam ser convocados para depor em Assembleias ou Câmaras Municipais, sobre alguns casos estranhos não resolvidos, deixando um rastro de incontáveis pontos de interrogação.

Palmeira dos Índios sempre foi famosa em todo o país em função do império do crime. Somos famosos por delitos cometidos, mas anêmicos pelas ações não empreendidas.

Palmeira além de carecer de uma polícia que seja interativa com a comunidade, reprimindo pequenos delitos, precisa de uma polícia “mão de ferro”, que não deixe os criminosos soltos pelas ruas da cidade, numa ameaça constante à população palmeirense.

Estamos nós sendo vítima de total desamparo, ou intrincados com a inabilidade policial?

Este “deixa pra lá”  nos incomoda tanto, que passamos a respirar por algum momento, o mau cheiro do acobertamento por parte de forças ocultas.

O Estadão Alagoas sempre cobrou soluções. Já nos prontificamos, inclusive, a servir de “ponte” entre as Polícias e a Sociedade. No entanto, transparece-nos que nenhuma pessoa quer fazer esta travessia.

Assim como a coletividade tem todo o direito de fiscalizar e criticar o nosso trabalho jornalístico, cabe-nos também o dever de vigiar, avaliar, e opinar sobre o trabalho das autoridades que nos conduz.

Matéria correlacionada;

http://www.estadaoalagoas.com.br/policia/assassinato-no-paraiso.htm

2 comentários sobre “Editorial: Crimes sem solução

  1. Tem uma frase hiper correta que não mim lembro a autoria,que diz: Para ter inimigos não precisamos declarar guerra basta apenas dizer a verdade. pois bem esta matéria é a pura verdade eu sofri e ainda sofro todos os dias com a falta de resposta das autoridades em respeito ao assassinato do meu amado PAI (José Agripino, fez dois anos no ultimo dia 14, e nada, um crime aparentemente fácil de ser solucionado pois apesar de ninguém ter apontado o criminoso algumas pessoas viram e também outras duas podem ter participação no crime pois seguraram meu pai para um terceiro o esfaquear o criminoso chegou a ser preso por outro crime mas conseguiu fugir da delegacia de Minador. A verdade é que a polícia fica com 3 ou 4 viaturas guardando o corpo sem vida enquanto o assassino comemora,fica com a família, faz as malas e foge sem ser incomodado. PRISÃO AO DEFUNTO E LIBERDADE AO ASSASSINO… R E V O L T A.

  2. Antigamente Juízes, delegados residiam nas cidades em que trabalhavam.Mas hoje as coisas mudaram, mas mudaram para o pior, por que segundo eles não existe estrutura para acomodar seus familiares. Mas o bandido, traficante reside onde comete suas atrocidades e reinam soberanamente.

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