Senador pede sindicância contra assessor do PT que hostilizou Barbosa

O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), pediu nesta sexta-feira que a Câmara abra um processo disciplinar para investigar o assessor parlamentar que hostilizou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, em Brasília, na sexta-feira passada. Como mostrou o site de VEJA, Rodrigo Grassi Cademartori é assistente da deputada federal Érica Kokay (PT-DF) e recebe, líquidos, cerca de 4 800 reais por mês.

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Na denúncia entregue à presidência da Câmara, o senador argumenta que, ao perseguir e hostilizar Barbosa – com gritos como “autoritário” e “projeto de ditador”, Cademartori pode ter cometido os crimes de injúria, calúnia, difamação, ameaça e coação no curso de processo, além de perturbação do sossego.

O tucano também lembra que, pela lei, o servidor público deve manter conduta compatível com a moralidade administrativa e tratar com urbanidade as pessoas. “No caso presente, trata-se de um assessor público, responsável pela figura de consultoria e assessoria a parlamentar a membro do partido atingido pelos escândalos que culminaram com a condenação e que levaram à incitação das palavras de ordem pelo ora denunciado”, argumenta o parlamentar do PSDB.

Aloysio afirma ainda que a liberdade de expressão não pode ser usada como justificativa para o ataque: “A liberdade de expressão não é combustível de condutas criminosas. Nem deve ser sustentáculo de comportamento incompatível com o decoro de um servidor do povo, mais ainda quando em confronto flagrante com o presidente de um poder público autônomo e independente”.

Como mostrou o site de VEJA, Rodrigo Grassi Cademartori – o Rodrigo Pilha – foi um dos comandantes da tropa que hostilizou a blogueira Yoani Sánchez quando ela visitou o Congresso Nacional, já iniciou uma confusão após provocar o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e ajudou a organizar “protestos” contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Também fez questão de passar o dia na porta da Superintendência da Polícia Federal quando os mensaleiros se entregaram no ano passado.

 

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