Caso Tamires: Padeiro tem liberdade negada pela justiça
O juiz Jamil Amil de Holanda Ferreira manteve a prisão de Erinaldo da Silva Farias, de 43 anos, e do padeiro Genilson Alves da Silva, de 40 anos. O magistrado atendeu ao parecer emitido pela promotora Marluce Falcão, da 55ª Promotoria da Capital, que considera precipitada a libertação do padeiro Genilson Alves, que segundo a Polícia Civil seria inocente nos crimes de estupro e assassinato da menina Érica Tamires Caroline da Silva, de apenas sete anos.
A promotora disse por meio da assessoria do Ministério Público que a soltura seria precipitada, uma vez que o padeiro teria entrado em contradição no seu depoimento. A promotora disse também ter considerado o testemunho de familiares da vítima e do réu confesso- que acusa Genilson- e solicitou novas diligências à autoridade policial para que novos indícios consigam provar de forma definitiva ou inocentar os acusados.
O corpo de Érica Tamires foi encontrado no domingo (06), em uma cova rasa no terreno ao lado da residência de Erinaldo da Silva Farias, no Benedito Bentes. A menina foi estuprada, morta por asfixia e o corpo apresentava ainda várias perfurações à faca.
Revoltada, a população destruiu o estabelecimento do padeiro Genilson Alves, que teve a inocência atestada pela polícia, embora tenha sido acusado por Erinaldo de participação no crime.