O jogo de xadrez de quem deixou os cargos

Desde este sábado, aqueles que ocupavam cargos no executivo e que pretendem ser candidatos nas eleições de outubro tiveram que fazer a conhecida desincompatibilização e deixar suas posições para entrarem em um grande jogo de xadrez.

Vamos ter que levar em consideração, por exemplo, os inúmeros pré-candidatos do lado governamental que, graças à indecisão – ou estratégia – do governador Téo Vilela deixaram de ser secretários de primeiro time para aguardarem a posição do governador que ainda não disse, nem a ele próprio, quem será o candidato do Palácio de Vidro à sua sucessão.

A última novidade foi a saída em tempo recorde do Secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, já apontado como um dos prováveis candidatos ao governo.

Será?

E nessa do quem sabe não sabe nada, várias cabeças estão coroadas com coroas de papelão que à primeira chuva desmancharão, sem dúvida alguma.

Enquanto isso as brigas de bastidores prosseguem e entre tapas e beijos, as dancinhas do Biu que já disse que “não abre nem para um trem”.

Ainda que o trem seja um VLT, senador?

Do lado da oposição as coisas estão um pouco mais definidas apesar de que martelos ainda podem cair em cabeças supostamente escolhidas.

No mais, entre peões, reis e rainhas, quem tiver dúvidas neste jogo de xadrez deve se queixar ao bispo, claro!

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