Polícia encontra arma e drogas no quarto de advogado baleado
O delegado Jobson Cabral tem pelo menos uma linha de investigação definida para a tentativa de assassinato do advogado Marcos André de Deus Félix, de 40 anos, baleado na manhã de do dia (14) em frente a uma pousada situada no Francês, em Marechal Deodoro.
Para o delegado o crime pode ter sido motivado pelo suposto envolvimento de advogado com o tráfico de drogas. A PC chegou a esta conclusão depois de encontrar 300 gramas de maconha e uma pistola calibre 380 no quarto do advogado. Apesar do ‘achado’, amigos não descartam o fato de o material ter sido ‘plantado’ na residência do advogado.
Amigos na vítima negam com veemência que Félix tenha envolvimento com o tráfico e levantaram questões intrigantes que podem gerar novas linhas de investigação para a polícia. Alguns amigos do advogado viram com estranheza o local onde ele foi baleado.
Os colegas alegam que Félix tinha uma ‘rixa’ com a dona da pousada onde ele foi encontrado ferido depois de ter sido – supostamente – perseguido por atiradores. A dona da pousada – que terá o nome preservado – é foragida da justiça do Rio Grande do Sul.
Ela responde a processo por denunciação caluniosa. O mandado foi expedido pela juíza Ossana Gelaim, da comarca de Carazinho (RS). O número do processo é 009/2.090003266-0.
Outra informação importante levantada pelos amigos de Félix é que o advogado teria recebido recentemente uma herança de uma tia e matinha um padrão de vida considerado ‘bom’. Ainda na versão do grupo, a conclusão da polícia de que o advogado tinha envolvimento com o tráfico é ‘ilação’. Para os amigos, a polícia deduziu isso por encontrar drogas e uma arma no quarto de Félix.
Ascom
