Criança morre de meningite em Maceió
Um garoto de 7 anos morreu, no fim de semana, vítima de meningite, em Maceió. Rapidamente, autoridades da área de epidemiologia se mobilizaram para averiguar as circunstâncias do fato e deram algumas orientações às pessoas que tiveram contato com a criança recentemente. O colégio onde o menino estudava suspendeu as aulas por dois dias, mas, de acordo com o infectologista Celso Tavares, o tipo da doença não representa risco de contágio e os pais podem ficar tranquilos.
A criança estava internada em um hospital particular de Maceió depois que o quadro de saúde piorou bastante no último sábado. No dia seguinte, ela faleceu. Segundo Tavares, o garoto foi acometido pela meningite pneumocócica, que é causada pela bactéria Streptococos Pneumoniae e é transmitida por meio do contato com as fezes ou com as secreções respiratórias do indivíduo.
Ela apresenta sintomas parecidos com os da gripe inicialmente e, se não for diagnosticada o quanto antes, seu tratamento rapidamente iniciado pode levar à morte ou deixar sequelas permanentes. Foi o que aconteceu com o menor.
“Apesar da gravidade do quadro, os pais de outras crianças que tiveram contato com o garoto que morreu não precisam se preocupar. O tipo de meningite não apresenta risco de contágio e não será preciso usar as diretrizes do protocolo do Ministério da Saúde de contenção da doença”, detalhou o médico.
Tavares disse que, assim que tomou conhecimento do fato, mobilizou as equipes para checar as causas da morte. Como foi atestada a meningite bacteriana, não vai ser preciso imunizar as pessoas que tiveram contato com o menino antes da morte.
O infectologista adverte, porém, que os pais precisam ter o máximo de cuidado com a saúde das crianças. O garoto que faleceu apresentava complicações no quadro respiratório, contraiu uma otite (inflamação no ouvido) e, posteriormente, a meningite.
“Saí correndo do trabalho para uma reunião de emergência na escola onde meu filho estuda. Ficamos em pânico quando soubemos que um aluno havia morrido de meningite e só sosseguei depois que fui informada que meu filho não precisava ser imunizado e não corria risco de ter contraído a doença”, disse uma das mães à Gazetaweb.