Viúva é condenada a mais de 23 anos por morte de empresário em Maceió
A viúva Hornella Giurizatto Libardi, 37, foi condenada a 23 anos e seis meses por planejar o crime contra o empresário do ramo de café, Fernando Mattedi Tomazzi, morto com um tiro na cabeça em setembro de 2010, na Avenida Leste-Oeste, no bairro do Jacintinho, em Maceió. O julgamento terminou nesta madrugada.
Além dela, uma mulher identificada como Rosineide, a “Neidinha”, foi condenada e teve pena de 16 anos e seis meses. Outro réu, Marcos Paulo Silva, foi absolvido.
O empresário foi morto no dia 14 setembro, depois de um suposto assalto, cometido por dois homens, que teriam abordado ele e Hornella quando eles estavam dentro de um carro. A mulher foi a única testemunha do tiro fatal desferido contra o marido. Ela foi apontada como principal suspeita de ser mandante do assassinato e presa um mês depois do crime.
Entenda o caso
O empresário foi assassinado com um tiro na nuca, dentro do carro na Grota do Pau d’Arco, no Jacintinho. Antes, o casal seguia de carro pelo bairro de Cruz das Almas quando o veículo foi interceptado por dois homens, que forçaram Hornella a dirigir até o local do homicídio. A mulher foi apontada como suspeita no crime logo no começo das investigações da polícia. Segundo o inquérito, ela teria um amante e planejou a morte do empresário.
Segundo as investigações, Tomazi deixou o Espírito Santo depois de delatar para a Justiça um esquema de sonegação fiscal envolvendo grupos poderosos daquele Estado. Ele chegou a ser preso pelo mesmo crime, fechou uma firma fornecedora de café no município de Colatina (ES) e se instalou, cinco meses antes de ser morto, no bairro de Garça Torta, em Maceió, para atuar no ramo de exportação.