Revista põe Eike na lista de grandes desastres em carreiras em 2013
O site da revista americana “Forbes” citou o empresário Eike Batista na lista de “grandes desastres em carreiras” ocorridos em 2013. O brasileiro deixou de ser bilionário este ano, e sua empresa petrolífera OGX entrou com pedido de recuperação judicial no fim de outubro. Na lista da revista, o brasileiro ocupa a sétima posição entre dez.
“Não faz muito tempo, Batista era uma das pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna de aproximadamente US$ 30 bilhões, segundo estimativas da Forbes”, lembra a publicação.
A revista ressalta que não está dizendo que as carreiras das pessoas citadas estão encerradas, mas que elas tiveram um grande impacto negativo este ano.
A lista inclui personalidades de diversas áreas, entre elas o ator Alec Baldwin, que teve um talk show suspenso na rede MSNBC semanas após fazer comentários homofóbicos em uma discussão com um fotógrafo filmada pelo site de celebridades TMZ.
Também foi lembrado o CEO das lojas de departamento J.C. Penney, Ron Johnson, cuja contratação, no fim de 2011, fez subir as ações da marca. A missão do executivo, ex-Apple, era reiventar a tradicional rede de lojas, mas ao longo de sua gestão, com medida impopulares (como o corte de liquidações e cupons), o executivo levou a empresa a um prejuízo de US$ 1 bilhão, segundo a Forbes, e foi demitido em abril.
Há ainda políticos envolvidos em escândalos, como o ex-prefeito de San Diego, na Califórnia, Bob Filner, de 71 anos, acusado de assédio por 17 mulheres. Ele acabou renunciando ao cargo em agosto. Em outubro, Filner se declarou culpado por três acusações: uma de privação ilegítima da liberdade por meio de violência, e duas de agressão por assediar sexualmente três mulheres durante seu mandato. A sentença deve sair nos próximos dias.
O prefeito de Toronto, no Canadá, Rob Ford, foi filmado fumando crack e admitiu o uso da droga em outubro. Ele não pôde ser destituido do cargo, mas no mês passado o conselho da cidade aprovou a restrição de seus poderes e um corte de 60% no orçamento do gabinete.