Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.
Não é o que sempre se diz que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher?
E é uma grande verdade porque a corda sempre estoura para o lado mais fraco.
Existe, queiramos ou não, uma briga surda entre o governo e a assembléia no que diz respeito a aprovações de projetos e de interesses os mais diversos no decorrer do tempo presente e do tempo futuro.
Briga que também pode ser parceria.
Agora, como fazer valer essa máxima, se uma parte do acordo está fora do poder de decisões?
O governo vai brigar com quem?
E se o povo ou o próprio judiciário for brigar vai brigar por quem ou por que?
Tem gente que está lendo e não está entendendo nada.
É porque no fundo, no fundo, não dá para entender mesmo.
Se as coisas fossem mais transparentes, mais abertas, não precisava que o Ministério Público metesse a sua colher.
Muito bem, alguns dirão: E por que cargas d’água os juízes mandaram que a Mesa Diretora, aquela que foi derrubada voltasse em janeiro?
Para que haja tempo suficiente para o Ministério Público terminar as investigações e eles, os juízes, poderem julgar em cima de fatos definitivamente investigados.
E, daqui até lá, a Mesa Provisória vai levando o barco e tentando não prejudicar a parte mais fraca que é o povo.
Portanto, meus amigos, o melhor que fazemos é comemorarmos o Natal, o Fim de Ano e adiarmos nossas revoltas para um tempo melhor.
Melhor para quem?
Responda se puder.