QUEBRA DE SOBERANIA – não é a primeira vez.
QUEBRA DE SOBERANIA – não é a primeira vez.
Em 1969, eu era editor da Revista Mar, no Rio de Janeiro e, como tal, fui o primeiro jornalista brasileiro a denunciar, através de reportagem, a invasão dos americanos em solo brasileiro.
Dizia eu, com provas documentais que, já naquela época, quase toda a margem esquerda do Rio Negro era ocupada por americanos.
Contava eu que a Bethleem Steel, uma potência do aço, era composta por setenta por cento de capital americano quando a lei brasileira exigia no mínimo 51% para brasileiros.
Denunciei ainda a presença de uma companhia de chatas que, no inverno, quando as margens dos rios amazônicos se soltavam e viravam ilhas flutuantes, elas (as chatas), as rebocavam para Miami –as ilhas eram húmus puro – as transformavam em fertilizantes que eram revendidos para o próprio Brasil.
Não sei até que ponto essa invasão continuou ou em que pé está, mas sei que com a tecnologia de alto avanço, o trabalho dos americanos em querer saber os planos de Dona Dilma, as invasões a nossos e-mails sigilosos, a nossos planos e estratégias de segurança e outras coisas mais, são uma quebra de nossa soberania, mas que não pode e não deve ser tratada como novidade.
Novidade tem que ser a reação do brasileiro que espera pulso forte dos mandatários e mandatárias deste país, sem medo de ser feliz, como eles próprios dizem.
O resto é pura retórica.