O que pensa o eleitor?
Na verdade, ninguém sabe.
Uma incógnita ainda.
Um processo evolutivo em relação ao voto, muito aquém daquilo que se deveria esperar dele para a consolidação real do processo democrático.
A presença do fator econômico, principalmente em um estado onde os índices de pobreza são alarmantes, ainda é, infelizmente, um detalhe de impressionante marca.
Saber que o seu voto pode ter um preço real, de 50 ou de cem reais, abala as estruturas de quem pena para ter a comida em casa.
E, colocar na cabeça dessa gente de que ele ganhará muito mais elegendo os homens de bem que não vendem seus votos é uma missão, no mínimo difícil. E, diríamos, quase impossível.
Então, queiramos ou não, o coronelismo continua existindo sob novas roupagens, o voto de cabresto mandando, a cédula na mão dominando.
Em que pese todo o esforço das instituições para coibir esse tipo de corrupção eleitoral, ela existe e é a responsável pela maior parte das vitórias conquistadas.
Claro que temos um muito de candidatos decentes e um razoável percentual de vitórias honestas, mas são exceções no mundo político.
Tomara que estejamos enganados e que as eleições do próximo ano, cujas discussões de bastidores já começaram sejam marcados por diferenciais mais transparentes.
E, que, os municípios importantes, a exemplo de Palmeira dos Índios passem a ter influências mais decisivas nas eleições majoritárias e proporcionais do estado. Precisamos crescer e, de preferência, do interior para a capital.