Suspeitos são presos em operação por furtar medicamentos de unidades de saúde em Maceió

 

Uma operação integrada entre a Polícia Civil (PC) e a Polícia Militar (PM), coordenada pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP), prendeu, nesta quinta-feira (1°), integrantes de uma organização criminosa que atuavam no furto de medicamentos em unidades de saúde da capital alagoana.

Ao todo, a operação cumpriu 10 mandados de prisão e nove de busca e apreensão nas cidades de Maceió e Marechal Deodoro. Até o momento, oito pessoas foram presas e diversos medicamentos foram apreendidos.

Segundo a investigação, realizada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, essa organização criminosa era composta por vários indivíduos, incluindo funcionários de empresas terceirizadas responsáveis pela limpeza e higienização de unidades de saúde em Maceió.

Os investigadores constataram, por meio de provas técnicas, que a organização furtava medicamentos das unidades de saúde e entregava-os ao líder do grupo, que era responsável por cooptar e repassar os produtos furtados para os receptadores.

A operação ganhou o nome de Overdose por fazer um paralelo com a prática de se expor a doses excessivas de uma determinada droga, medicamento ou outras substâncias, o que leva o organismo a graves alterações, assim como o volume de fármacos furtados pelo grupo criminoso e o consequente prejuízo causado ao poder público e à sociedade com a ação criminosa.

A DRACCO foi responsável pela representação dos mandados junto à 17ª Vara Criminal da Capital, com base nas provas técnicas obtidas ao longo do curso das investigações.

Efetivo empregado

Para o cumprimento dos mandados, a Polícia Militar de Alagoas disponibilizou militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão de ROTAM, do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

Já a Polícia Civil empregou agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (TIGRE), além de policiais da Seção de Capturas e do Núcleo de Investigação da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

 

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