Bebê Heitor: delegado revela as linhas de investigação sobre morte de recém-nascido

 

O inquérito que investiga a morte do bebê Heitor da Silva Santos, que tinha apenas 21 dias de vida, segue em andamento e a polícia trabalha com duas linhas de investigação. A informação foi confirmada  nesta terça-feira, 30, pelo delegado Fernando Lustosa, titular da região de Chã Preta, onde ocorreu a morte do recém-nascido em 12 de julho, no interior de Alagoas.

“Ouvimos algumas pessoas em relação ao caso. E recebemos também o laudo de local onde foi achado o corpo do bebê. Foi feito pelo Instituto de Criminalística no dia do fato. Recebemos as fotografias, os posicionamentos por parte dos peritos locais lá. Aparentemente não houve luta, nem sinais de agressões físicas no bebê. Mas estamos aguardando ainda aqueles laudos complementares e o exame cadavérico definitivo, que ainda não chegou. Acredito que o Instituto Médico Legal (IML) esteja aguardando o resultado desses exames que foram feitos em material biológico da criança para ter mais alguma noção do que realmente aconteceu”, afirmou o delegado.

“Existem duas linhas de investigação inicialmente: que possa ter sido uma morte acidental ou provocada. Vai depender também do resultado do laudo definitivo do IML, que vai nos ajudar bastante”, destacou o delegado Fernando Lustosa.

A mãe do menino chegou a ser detida e levada para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) de Murici, onde o delegado Wladney Silva, plantonista da Zona da Mata naquela ocasião, afirmou que inicialmente registraria o flagrante como infanticídio. Ela foi solta em seguida, tendo que cumprir algumas medidas cautelares.

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