Grupo Gay de Alagoas denuncia ao MP atentado homofóbico ocorrido em bar

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Reprodução

Nesta segunda feira (22), a partir das 14h30min, uma comissão formada por militantes LGBT, estará na Promotoria de Justiça Coletiva e Direitos Humanos, localizada no Barro duro, acompanhando a Proprietária do Bar Vou Ali – Neide Lima, e a cantora Elaine Kundera, atingida por estilhaços de bala, durante um atentado ao estabelecimento, na noite da última sexta- feira.

O fato ocorreu no bar, localizado na Jatiúca, onde uma moradora vizinha do mesmo, após uma discussão, voltou ao estabelecimento e efetuou três disparos de arma de fogo, que acabaram atingindo a cantora Elaine Kundera.

O caso será entregue ao Ministério Público, na pessoa do Senhor Promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa Neto, para que sejam tomadas as devidas providências. “Ouvindo as falas de testemunhas, e assistindo ao vídeo, que está circulando na internet, fica claro que ouve sim aversão homofóbica e abuso de poder por parte da agressora e seu esposo, mas entregaremos ao MP o caso, e deixaremos que a justiça faça a sua parte”, diz Lafon Pires – Presidente do Grupo Gay do Tabuleiro.

Segundo testemunhas, não seria a primeira vez que a agressora e seu esposo teriam agredido as proprietárias do bar, e frequentadores, em outros momentos anteriores, os mesmos já teriam se dirigido as proprietárias por animais, e que ali não era lugar de gente pervertida, mas sim gente de bem.

A militar Léa Soares, que mora nas proximidades do bar, entrou no estabelecimento com um revólver e efetuou tiros, após ter se irritado com um possível “som alto”, além do ocorrido, a mesma teria feito ameaças logo após, que voltaria ao estabelecimento com uma metralhadora, segundo testemunhas.

De acordo com a proprietária do bar, Neide Lima, o som do estabelecimento respeita os limites sonoros previstos em Lei e a confusão teria sido originada ainda com o esposo de Léa, um coronel identificado apenas como Assis. O também militar teria invadido o estabelecimento sob o mesmo pretexto de fechar o local.

“Vamos pedir não só que o MP se envolva neste caso, mais para que a Corregedoria da PM leve o caso adiante para apurar os fatos. Lamentamos todo este ocorrido, ao mesmo tempo em que nos preocupamos com a integridade física das vitimas”, afirma Nildo Correia – Presidente do Grupo Gay de Alagoas- GGAL.

 

 

Assessoria / Grupo Gay de Alagoas 

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